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Artigos-->Os herdeiros da estrela -- 29/06/2003 - 22:23 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os herdeiros da estrela

Athos Ronaldo Miralha da Cunha





Há um impasse e um contraditório a ser resolvido no PT. Uma “rusga entaipada” cuja conseqüência poderá ser traumática.

Em qualquer negociação, principalmente as negociações políticas, para serem bem-sucedidas, deve haver deslocamentos. Ambos os lados divergentes devem ter a consciência de que o entendimento pressupõe movimentos em direção ao provável, ou possível, acordo.

Sem movimentos das partes envolvidas não há negociação.



Quando assistimos o impasse que existe entre a direção do PT e os parlamentares, ditos radicais, percebemos que o entendimento está longe de ser conseguido. As partes envolvidas estão rígidas em suas posições. Não cedem nos argumentos.



De um lado temos militantes históricos que, nesse caso, também são parlamentares exigindo o direito de permanecer com o discurso sobre o qual o partido foi construído durante mais de duas décadas. Inclusive com argumentos de efeito e bem colocados que exprimem toda sua paixão pela estrela petista. “É melhor o coração partido do que a alma vendida”. Como disse a senadora Heloisa Helena reforçando toda a sua convicção e pragmatismo.



De outro lado, também temos militantes históricos, mas que formam o governo do presidente Lula. O presidente deseja e quer a aprovação das reformas que, no seu entendimento, são fundamentais para o futuro do país. Nesse sentido rediscute acordos com o FMI, tão odiado em outros tempos. Ou propõe e aceita uma discussão acerca da ALCA, uma aliança também odiada e vetada em um plebiscito. E a mais polêmica de todas, a reforma da previdência que por várias vezes os governos anteriores não conseguiram aprovar, justamente por falta de apoio do PT. Se não estou enganado foram duas vezes no governo Collor e cinco no governo de FHC.



Diante desse insolúvel impasse, arrisco dizer que o campo majoritário será o vencedor dessa disputa. Conseqüentemente a expulsão desses parlamentares é certa. Não ficaria surpreso se forem expulsos antes da primeira votação.

Inclusive para mostrar a sociedade e demais partidos aliados que o governo deseja firmemente aprovar as reformas e não irá suportar dissidências e traições. Não será admitido a um petista votar contra as reformas. O partido deverá estar unido nas votações no Congresso.



Nesse arranjo há um terceiro componente: uma base militante e simpatizante do PT, que não tem cargos no governo e não são orgânicos no partido, mas que está atenta e em silêncio. Ansiosa para ser ouvida.

Então teremos que reformular questões.

Qual o PT que queremos?

Qual o discurso do verdadeiro PT? O anterior mantido pelos “radicais” ou o novo mantido pela direção e pelo governo federal?

Quais são os reais e verdadeiros representantes da estrela solitária e do mar vermelho “in solidum” nos comícios?

Numa improvável, mas possível, cisão do PT, quem serão os herdeiros da estrela?





Em cordel

Senadora Heloisa



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