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Artigos-->Usina de Letras, circulo vicioso (ou Porta da Esperança) -- 26/06/2001 - 19:26 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Meu nome é Edilson Baraúna e eu moro no Rio de Janeiro e meu sonho usineiro seria conhecer o Denixon, o Danil, o Z Pedra, o Bruuno, a Quilandra, o Armagedão, o Sussu ( muito bom!!! ) , a Willshmidt Kaikó ( prá ver se existe mesmo ) e a familia (SIC!!!!!) Jaison." BARAÚNA, 2001*



- Vamos abrir as portas da esperança! - Diria Senor Abravaneu, ou simplesmente Silvio Santos para todos aqueles que o prestigiam, afinal de contas o Silvio Santos é o Brasil.



A menção do nome deste ilustre senhor nesta carta/artigo é bastante clara. Já a algum tempo foi veiculado um grande sucesso na televisão brasileira. O programa porta da esperança tinha, iniciado em meados da década de 80 tinha como base o "Sonho" de alguém. A realização do sonho de outra pessoa cativava os brasileiros que assistiam religiosamente ao programa em questão.



Também ele, Silvio Santos, buscando suas origens humildes.



Silvio Santos, antes apenas Senor Abravaneu era camelô. Buscou abertura para vendas e "serviços" na barca Rio/Niterói cobrando por propaganda que fazia em um alto-falante para outros camelôs e comerciantes locais.



A abertura para seu sucesso foi a realização de um sonho. A idéia de um baú, cheio de brinquedos, que os pais de renda baixa pagavam parceladamente durante o ano e vinham a receber no natal ou em qualquer outro momento de suas vida. Esse sonho tornou-se o chamado Baú da Felicidade, que logo depois se verteu em um império televisivo.



Portanto, a relação que faço entre o autor supra citado, Senor Abravaneu e o sonho foi fiada e devo me deter a transcorrer sobre o assunto.



O sonho de escritores (em especial, os escritores do usina de letras) tem sido reduzido ao "sonho da senhora que quer uma lava louça". O desejo de ser notado superou o desejo de escrever, o que banalizou o ato criativo e/ou faz a produção de textos "citando os sempre citados" encher as bases de dados do Usina de Letras.



Poderia ser mais uma peripécia de nosso autor levadinho ou apenas um outro autor .Não chamarei de novato ou velho, pois o ato de escrever, esse a que nos sujeitamos, não pode ser mensurado pela idade já que senhores de ternos escrevem textos infantis e teens escrevem textos muito bem redigidos e com fundamento, conteúdo e direção de botar muita gente calada ou pela tempo de freqüência no Usina de Letras, isso já foi tratado por outros autores e, em resumo as vezes se lê o que se escreve, as vezes simplesmente se escreve "leitor/autor" [grifo meu].



O texto escrito pelo distinto autor BARAÚNA é um texto bom estruturalmente, mas vazio em conteúdo.



Busco-se neste texto achar a cura de um mal passado, já curado e uma nova vacina que não há necessidade.



Tão logo não se acha a necessidade do texto ou o possível acréscimo ao assunto, esse já tão comentados passamos a procurar a "intenção do texto". Pode se escrever maravilhas, linhas extremamente decoradas para ironizar alguém - intenção de ironia. Poderia ser feito também o contrário, palavras fortes, texto duro, pra dizer algo bom, como em um discurso inflamado de um Senador de oposição a um outro da Situação, mas para o zépovim ver e jamais compreender - intenção de ocultar.



Quanto a intenção o texto é clara, este é mais um texto de autor que pede para ser lido. Este tipo de texto aqui no Usina de Letras já pode ser caracterizado por alguns detalhes:

1 - Citação de autores conceituados, polêmicos ou autor/leitor com relativa freqüência;

2 - O "cristo" (ou Judas), este é o autor sacrificado para que esse autor que surge possa nascer;

4 - Posição - muita gente critica, mas estão sempre se colocando de um lado ou outro do rio, claro que agora temos um meio do rio onde bóiam as ilhas de entrevistas copiadas e sem nenhum trabalho intelectual, e nisso eu concordo com o autor BARAÚNA.

5 - O descuido com o texto, que passou a ser fundo para o desejo de aparecer.



Concluo alertando a todos que essa "tática", ou "método" funciona, mas com contra indicação. Esses que hoje se fazem utilizando os outros autores como degrau acabam contraindo o vírus da soberba. Os praticantes desse culto ao próprio umbigo são fadados a uma eterna necessidade da atenção enquanto se é novidade (o que já não é o caso do autor aqui criticado, já que usa uma formula já tacanha copiada de Borges e exausta por Hitler), mas quando tudo isso acaba surge a necessidade de um outro personagem ou uma briga com uma pessoa do meio. Circulo interminável e empobrecedor, já que o texto, o objeto que deveria ser o objetivo do escritor passa a ser apenas pano de fundo e, nos piores casos, tratados declarados de megalomania.



Ao abrir a porta da esperança para o autor criticado, das arcadas douradas de Abravaneu, após a música tocante bem parecida com a da Ilha da Fantasia, o que vemos é uma caneta e um papel.

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