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cronicas-->PORQUÊ O PADRECO É UM IDIOTA -- 02/02/2011 - 10:59 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

PORQUÊ O PADRECO É UM IDIOTA


Desde sempre gosto de cães. Comecei como doberista, passei a rotweillerista e recentemente, tentei ser um beaglelatista, isto é, criador de beagles sem pedigree. O cão, em qualquer circunstància é muito mais fiel do que certos religiosos. E reside aqui o leit-motiv destas linhas. Na tv por assinatura existe um canal Animal Planet que, entre aqueles começados por 100, traz uma gama diversificada de informações sobre os irracionais, especialmente os cães.
O programa chama-se Encantador de Cães, cujo apresentador é um exímio cinopsicólogo, se é que esse neologismo passaria a existir. O adestrador não é somente aquele cara que caminha com o animal cima pra baixo e depois coloca um parente, como coloquei meu filho, para caminhar com ele, criando-se-lhe o hábito que conduz à aprendizagem.
Não. O adestrador-encantador, pelos muitos programas que eu vi, convence-nos sobremaneira de como se deve conviver com essa criatura maravilhosa e necessária, amiga remota do homem sapiens sapiens, essa espécie dita superior e tão perversa que perde pro tubarão em agressividade racional.
E é aí que entra a figura do padreco sub-artista chamado Marcelo Rossi. Vi algumas vezes a figura do religioso em entrevistas com essas figuras-padrão, da lastimável televisão brasileira aberta.
Certa vez, o padreco-cantor-pulador-pregador, foi entrevistado por uma dessas Marias bregas que abordava o fatigado tema da sexualidade, blá,blá,blá. O doutor-padre (dizem que fez doutorado em teologia) dizia, quando perguntado que "com minha noiva não". Há um certo tipo de homem machão primitivo que, de tanto ciúme e pegajosidade, é capaz de afirmar: "tirando minha mãe, minha irmã, minha mulher, o resto é tudo puta".
Conheci um suburbano cristão católico, papa-óstia, que se referia assim, sem eiras nem beiras.
O adestrador em questão de tanta experiência, competência e habilidade, é capaz de tomar mordida, mas constata por evidências, que aquele comportamento é errado e, pavlovianamente, amansa o incauto animal, extraindo-se-lhe os maus hábitos e a conduta malfazeja.
O padreco certa vez num certo vídeo já publicado na internet, começa a expor em sua sagrada estupidez que:" quando você vir um cão, olhe pro céu e peça a deus que ele não morderá você". A sublime entrevistadora indaga com um ar meio pachorrento e desconfiado: " tem certeza??"
E o padreco, no próximo fotograma aparece com a mão enfaixada, a cara de bobo-idiota que lhe é peculiar e deita baboseiras, citando a fuga do pobre e indigitado pai dele, ao ver o cão raivoso.
Para completar a façanha registrada no vídeo, ele envia beijinhos pra mãezinha orgulhosa dele e, com aquele ar oligofrênico de doutor-padre, encerra o vídeo. Tentem buscar no google que vocês rirão à grande e, os católicos em especial, terão, no mínimo, vergonha de terem o padreco como seu herói virgem, santo e protagonista da ilusão no mínimo e obsessão neurótica no máximo, revelada nessa coisa desastrosa, primitiva e envenenante que é a religião.


WALTER SILVA
Camaragibe, PE,
27 de dezembro de 2010
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