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Poesias-->A fuga -- 12/10/2001 - 10:13 (Marco Antônio Carneiro de Paiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ah! aranha espantalha,

só estamos nós aqui

sem sabermos jogar xadrez...

Tu ficas aí bolando desenhos trigonométricos,

faças uma teia impermeável

para nos cobrir

do sereno noturno,

chega pra cá, de solidão, de silêncio,

de pensar planos...

A muralha ficará por hoje,

amanhã em pedaços...

Teças um fio até o outro lado

para que possamos fugir,

terça ou sexta

não sabemos que dia é,

de nada adianta, querer adiantar...

Tu és incomunicável,

irás embora sozinha no meio da noite

pela escada da covardia,

coração de espiã...

Cala-te, até chegar a hora

ficas no teu canto

e eu no meu.
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