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cronicas-->MEU PRESENTE -- 02/09/2011 - 17:50 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

É bom falar de coisas boas. Amenas. Que relaxam a alma. E alegram o coração
Faz falta. Nestes momentos em que tudo parece desmoronar. Literalmente.
Rádio. TV. Internet. Jornais. Revistas. Nada nos transmite algo prazeroso. Só desastres. Do homem. E da natureza. Parece até que o bem deixou de existir. E ninguém sente falta dele.
Só nos são ofertadas notícias tenebrosas. Do homem que estuprou crianças. Dos menores que assaltam em bandos. Dos bandidos que explodem caixas eletrónicos. Dos sequestros relàmpagos. Dos assassinatos. Da violência no trànsito. Enfim dos desmandos na gerência dos bens públicos... E da total impunidade. Porque "uma mão lava a outra"... E há muitas mãos sujas procurando ser lavadas na cumplicidade.
Por isto prefiro dedicar-me, quiçá infantilmente, à natureza. Depois de vida longa dedicada aos humanos desumanamente exigentes e injustos.
É bom acordar com sol a intromete-se, clara e tepidamente, pela janela. Sussurrando um caloroso bom dia. O mar espraiando sua acolhida borbulhante e fresca. E os pássaros cumprimentando o novo dia com seu trinar canoro e cheio de liberdade. Sim. Porque tudo isto eu tenho agora. Abrindo meus olhos do sono repousante que me dei. Sem o roncar ensurdecedor dos mercedões do Rio ou de Brasília. Sem a fumaça negra e manchada de suas máquinas. Sem a cansativa briga por uma oportunidade no trànsito. Ou a espera infinita por uma vaga onde colocar o forno ambulante. O carro.
Um café gostoso e relaxado. Fatia de pão integral. Queijo branco. Leite sem lactose. Bem quentinho. Nescafé. Sim. É mais fácil de fazer... Meia colher de chá. E três de ovomaltine crocante. Stévia.
Depois de ouvir as tais notícias, uma rodada pela natureza.
As duas parreiras. Como se desenvolvem os cachos de uva. Se as lagartas dos cítricos acabaram. Se os abacateiros, recém plantados, desenvolvem-se a contento. Os mamoeiros carregados de frutos. As pimenteiras, de várias cores, sem pulgões. A goiabeirinha e o cajueirinho anões. Verdinhos e brotando a mil. Piscina limpa. Sem folhas nem sapinhos a boiar.
Tem sido boa demais, a troca que fiz.
Aposentadoria invejável. Não fora a preocupação que sempre nos acompanha: qual o próximo calote que a Previdência nos vai pregar?


BEMENDES - 02/09/2011
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