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Poesias-->O VELHO E AS ROSAS -- 15/10/2001 - 19:57 (IRAN ESTEVAM BARBOZA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Chegou a certa idade

e nada mais lhe pareceu novo



Os mesmos rostos lisinhos

hoje vincados



As mãos tão trêmulas

que parecem nunca terem dado um firme adeus



O corpo exausto de uma longuíssima jornada

Os conhecidos e parentes já mortos há anos



O pouco de cabelo restante

branco e frágil na cabeça coberta por manchas



Na lembrança um rosto de mulher nova

pois na lembrança nada envelhece



Um corpo de mulher nova

pois na lembrança a mulher é sempre nova e apetecível



A cabeça não ajuda mais a recordar-se de seus primeiros salários de funcionário público

suas discussões com as chefia

sua boa vontade nas reuniões intermináveis

que não levavam à porra nenhuma



Mas algo sempre fica...

e o tempo não consegue apagar

como

por exemplo

aquele buquê de rosas

para a mulher sempre nova e apetecível
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