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Artigos-->DESEMPREGO OU O ALARME É MAIOR QUE O DRAMA . -- 19/07/2003 - 06:15 (Emilio Carlos Alves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O alarme é maior que o drama", afirmou o ministro do Trabalho, Jacques Wagner, ao criticar as filas que se formam em empresas que anunciam contratação de pessoal. "Parte das filas acontece pela irresponsabilidade dos que convocam para as vagas de emprego", disse.



As declarações do ministros e agentes do governo Lula, bem como do próprio Presidente tem sido um descalabro atrás do outro. E a coisa fica pior quando depois das besteiras vêm as explicações, os desmentidos e as interpretações.



Querer mascarar a questão do desemprego atribuindo a culpa pelas filas aos que pretendem empregar, é tapar o sol com a peneira.O Sol, neste caso, é crescente número de desempregados. Para quem prometeu criar milhares de empregos durante a campanha o governo está devendo e muito. Ao contrário, o número de desempregados durante este início de governo só tem aumentado

e a crise está instalada, com recessão e tudo.



Assim, é natural que quando alguém anuncie ou acene com a possibilidade de emprego, mesmo que seja com salário-mínimo, as pessoas acorram ao local buscando obter a colocação. O brasileiro está se “virando” como pode na informalidade, fazendo “bicos” para sobreviver, etc.



Quanto ao Ministro, ao invés ficar preocupado em criticar o desespero dos desempregados ou botar a culpa no FHC, deveria promover junto a equipe de governo, medidas visando mudanças na economia ( baixa de juros,volta dos investimentos na área de produção, reforma tributária -verdadeira- e etc., tudo objetivando a retomada do crescimento.



O país está estagnado, inerte, parado, letárgico, suspenso,aguardando a votação da reforma da Previdência, que não é nem da Previdência, pois atinge somente os Servidores Públicos com a supressão de direitos consagrados historicamente. Em nome da dita reforma tudo parou, como se estivéssemos diante de uma autêntica panacéia, apta a resolver todos os problemas da nação.



É deveras lamentável quando a autoridade pública, que deveria buscar soluções para quadro de pobreza que se estampa a sua frente, fique preocupada em buscar na saída na retórica, tentando explicar o inexplicável. “Seria cômico, se não fosse trágico”.



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