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cronicas-->FELIZ ANO NOVO -- 31/12/2011 - 11:52 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Muita coisa significam estas três palavrinhas mágicas.
Ano.
Algo comum. Que nos acompanha desde que fomos implantados no útero materno.
Embora muita gente, em nosso Brasil, não chegue a completá-lo plenamente. Em seus doze meses.
Em compensação, somos muitos os que vamos além dos 75 anos. Bem ou mal vividos.
Novo.
É o que nunca vimos ou vivemos. Sentimos, ouvimos ou gostamos. Incógnita completa.
Como poderá ser? Como o será? Futurível completo. Ou futuro certo. Quem sabe? Curioso. Muitas perspectivas. Dificilmente previsível. Mas, até, previsível. Se engastado numa rotina abraçada nos meses anteriores.
Novo.
Como um bem que se adquire em seu primeiro uso. Sujeito ao cuidado de cada dono. E a seu descuido também. Ou do descuido dos que o utilizam coletivamente.
Primeiro arranhão. Primeira mancha. Como repor ao estado anterior? Difícil.
É o remendo. O conserto. O retoque. Procedimentos corretivos do primeiro uso. É o presente. Nem sempre novo. Na maior parte das vezes, o presente é remendado. Consertado. Corrigido. E é importante que o seja. Demonstrando nosso empenho em manter tudo com boa aparência. Mantendo a possibilidade do bom uso. Porque perfeitamente funcional. Agora, não mais novo. Mas em perfeita disponibilidade para o uso. Gerando o esperado bem-estar de todos.
Com certeza, se o bem, o tempo, o que for que tenhamos à nossa disposição, caso não seja novo, pelo menos seja disponível e útil, trar-nos-á o que chamamos de felicidade. A paz. A tranquilidade. Santo Tomás de Aquino é quem define a paz como a tranquilidade na ordem. Embora outros filósofos prefiram descrições menos lógicas da paz. Ficarei com o aquinate.
Feliz, portanto, será o estado de gozo da paz, que vem de uma ordem bem regida em nossa vida.
As palavrinhas mágicas que quero desejar a todos, agora, mostram, aqui, a profundidade do desejo sincero.
Ano. Novo. Feliz.
Para os que podem sentar, agora, num banquinho solitário contemplando a natureza, é o momento de rever o que passou. Sem mágoas. Sem desespero. Sem medo. Tudo passou. Um ano que já vivemos. Não mais o repetiremos. Ver o filme. Analisar os episódios. As personagens que vivemos e as que nos acompanharam nos atos. Separar o que não mais faríamos do que poderemos repetir com segurança. Embora nunca sejam os mesmos atos. Todos, portanto, irrepetíveis. Porque o porvir é futuro. E futuro é feito só de coisas novas. Previsíveis, quiçá. Mas desconhecidas. Novas.
Pois bem. Que saibamos enfrentar este desconhecido futuro sem medo ou temores. Com segura confiança do timoneiro que arranca com seu barco de um porto calmo e sereno. E lança-se no mar desconhecido. Rumo a um destino que só ele lê nas estrelas. Com esperança e dignidade.
2012. FELIZ ANO NOVO!

Bemendes – 2011/2012

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