Penso no dia em que eu,
sozinha,
Passar pelos mesmos caminhos,
andar pelos mesmos lugares
por onde andamos.
As mãos unidas com força,
embebedados na vida
que sonhamos.
Quando eu sentir o sol sem você,
olhando o tom novo do verde
instigante de tanto brilho,
mas o colorido for vazio
percebendo que falta seu rosto
na felicidade presumida.
Ai, então, saberei o motivo
de sentir um estranho arrepio
quando num sonho, madrugada,
vejo o adeus em seus olhos
e em sua mão
que me foge,assustada.
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