Divertia-me lendo a carta de Géber
”Aos ginófilos”,
onde ele coloca os seres viventes em duas categorias: os machos e as “machas”... E a sua “mercadoria predileta”: as mulheres sobre as quais o meu dileto e querido amigo declara:
“O que está disponível no mercado, para nós, já tem mais horas de cama que urubu de vôo, é sempre artificial (siliconizado, lipoaspirado, botocado) e mesmo assim, mensalmente custa os olhos da cara...”
Já havia lido asneiras sobre machos, frustrados com a ascensão social da mulher, desesperados (alguns) por perderem a alcunha de “provedores da família”, visto que as mulheres ganham maiores salários, sempre sob suspeita (andará dando para o chefe?), jamais por qualificação, evidentemente.
Mas isso não vem ao caso. Afinal, quem “dá” é porque gosta, seja qual for o “agente motivador da doação”. O que mais me enternece é essa aflição do macho, na perspectiva do futuro em relação a esse estranho ser, que é a mulher. E que ele jamais, na sua parca psicologia, irá entender...
Ao amigo Géber, um conselho:
Em vez de ficar aí, cansando "o tico e o teco"
com essas mesquinharias de espzinhar a mulher, só por que ela aprendeu "a dar"... Vai se distrair soltando bolhinhas de sabão!
Não é uma excelente idéia?
Não é oneroso e exercita o pulmão...
Mile
PS. Antes que algum "desafeto desavisado" pule de alegria, pensando que estou em brigas com meu mestre Géber, um aviso:
"Tira a egüinha da chuva"
que o nosso amor (meu e de Gebinho) ainda está em alta...
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