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cronicas-->A CARTA -- 25/02/2012 - 17:23 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A CARTA

Com certeza fazemos parte desta família, inicialmente, pelo VERBO que nos uniu em diversas antologias e depois, pela manifestação de carinho, tanto nos contatos virtuais, quanto olho no olho, durante muitos eventos literários dos quais participamos. Imagino a graça que obtiveste: oito  anos sem ver o irmão e quinze dias antes de partir para o seio do Pai, ele faz uma visita de despedida àqueles que amou na Terra. Conheço muito bem esta dor minha querida, porque passei por semelhante provação e te ofereço o ombro amigo nas palavras reconfortantes de Agostinho:

A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Deem-me os nomes que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem, por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.

   A estas palavras do santo, disse Luíza em resposta de agradecimento: a tristeza pela perda de um ente querido transofrma-se em saudade. Saudade daquele que partiu mais cedo, apenas mais cedo, pois, também nossa alma, quando se cansar do cárcere de sua clausura, deixará o corpo para se juntar aos seus na casa do Pai.

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