O amor no coração abre essa rosa,
Que arde cheia de felicidade.
Em sua esperança a desabrocha,
A banha uma lágrima de saudade.
E inunda o coração com seu perfume,
Mas trás a insegurança do amor,
Que pisca, pisca como vaga-lume,
De leve oscila entre o espinho e a flor.
E quando o amor se firma, que alegria!
Tanta felicidade que podia
Inundar de cores os olhos meus.
Mas quando o amor não vem, fico sozinho.
Vejo morrer a flor, resta o espinho,
E imagino o amor que se perdeu.
R.P. 2001 |