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Poesias-->SER POETA -- 21/10/2001 - 02:19 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SER POETA

(Eustáquio Braga Tha©kyn - 20/10/2001)



É um ser essência

e nunca a existência



Ser poeta é saber

seguir a seta

a cada curva

a cada reta



Ser poeta é saber

ser real e virtual

mesmo na formalidade

lutar pela liberdade



Ser poeta é saber

envergar a vara

em todas as curvaturas

e pintar o belo em gravuras



Ser poeta é saber

ser mago e bruxo

no lixo e no luxo

comer e beber



poesia sem apagar a tocha

é fincar-se no solo rocha



Ser poeta é conhecer

as linhas das mãos

dos personagens

mesmo nos poemas sem imagem



Ser poeta é conhecer

a música e melodia

sem saber a letra

é o guiar-se a esmo



no rimar do verso

cantar a estrofe

mesmo sem mote

visualizando graficamente o som...



Ser poeta é conhecer

o íntimo de um ser desconhecido

que é o seu próprio oculto

é o iluminar de outro ser culto



Ser poeta é saber

polir as palavras

na razão ou emoção

o parnaso coração

simbolista romântico

a cada poema

a cada cântico

ser esse ser tântrico

um mago das letras

heróico e sáfico

safado e erótico

regular e irregular

requintado e vulgar

interno e externo

inicial e final

toante e consoante

visual e concreto

aberto e fechado

branco e arrimado

monossilábico e alexandrino

apenas um poeta menino

que subverte à ordem

com odes de amor

cruel anjo guerreiro

anarquista graças ao eu-lírico

poesia de penico

maternal umbigo

terrorista ao avesso

sem medo de ser feliz

mesmo nas utopias

irreverente ser que cria

e que tem a visão crítica

que não aceita qualquer política

ser do meio-finalista

agnóstico ou ateu

cristão ou sacro

hétero, homo ou bissexual

ninguém neste mundo é igual

nem os versos terão as mesmas sílabas métricas

pois para o Grande Poeta não existem regras

sossega a caneta ou o dedal

poeta deste mundo virtual

que flutua nas estrelas

em cores de vivas vermelhas

assando o conhecimento tácito

em calorosas grelhas

esculpindo sonhos

que se esvaem-se em fumaças

líquidos servidos em taças

sangue e corpo se misturam em almas

no silêncio das tristes palavras calmas

calo-me por hoje

para homenagear os Poetas

do ontem e do amanhã

mesmo abrindo a mão

seguro a varinha de condão.



Parabéns Poetas!...



ser



















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