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Cronicas-->Comentário 138 do coronel Gelio Fregapani -- 02/07/2012 - 09:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Comentário 138       

01 de julho de 2012

Assuntos: Noticiário Internacional e Nacional

Noticiário Internacional e Nacional - Interpretações

      No Oriente Médio

 - A questão nuclear é pretexto. O que os Estados Unidos querem é que o Irã só venda petróleo em dólar e procuram dobrar-lo impondo sanções econômicas, inclusive para quem comprar petróleo iraniano. Avaliam que com 1sto Teerã perderá US$ 8 bilhões em receitas por trimestre.

      A China é a pedra no sapato; por depender do petróleo iraniano não pode aceitar a imposição, muito menos um ataque àquele país, a menos que tenha garantido seu abastecimento por outras fontes, o que não parece possível. Do contrário, a China defenderá o Irã (quer dizer, seu suprimento de petróleo) com unhas e dentes.

      Alguém terá que ceder. Ou o Irã volta a vender petróleo só em dólar, ou os EUA aceitam a queda do predomínio de sua moeda. O primeiro sinal de acomodação foi dado pelos EUA, anunciando que não fará sansões contra a China, mesmo que ela continue a comprar petróleo do Irã. Se todos cederem alguma coisa pode não haver guerra, mesmo com a continuidade do programa nuclear persa. Entretanto neste caso é possível que Israel se sinta ameaçada e desencadeie a guerra. Aí a sorte das batalhas decidirá o futuro.

       Nas Américas

 – Não adianta espernear, o impeachment no Paraguai foi legal e democrático, segundo as leis deles. Teve também legitimidade? Não interessa, veio para ficar. É provável que o impeachment tenha sido estimulado pelos EUA, contudo a suspensão do Paraguai na reunião do MERCOSUL foi uma medida injusta, certamente inspirada por uma espécie de solidariedade esquerdista.  O nosso País deveria não se imiscuir na política interna de seus vizinhos. Também não tínhamos motivos para defender a figura execrável do bispo apóstata, tão nosso inimigo como o Evo Morales. Mas...

      Um efeito colateral benéfico do presente caso foi a entrada da Venezuela no Mercosul. O Paraguai impedia, certamente por pressão norte-americana. é o motivo presumível para o veto paraguaio a entrada da Venezuela no MERCOSUL. O fato é que quanto mais hostilizarmos o novo governo paraguaio, mais o jogaremos nos braços dos EUA. Washington pode muito bem estar contando com o isolamento do Paraguai, no âmbito da região, para estreitar suas ligações com esse pequeno país e transformá-lo em ponta de lança contra as pretensões de maior autonomia de Brasil e Argentina.

      Agora é olhar para o futuro. É ilusório sonhar com uma integração sul-americana, ainda que possamos ser aliados. Podemos contar com o possível afastamento do Paraguai. Teremos problemas; Existe UHE de Itaipu, importante fornecedora de energia para o Brasil, construída na fronteira entre Brasil e Paraguai, que poderíamos ter construído nas Sete Quedas, totalmente em território nacional. Que aprendamos a não depender dos outros e cancelemos a construção das usinas previstas nas fronteiras. Temos os problemas dos brasilguaios. Preparemo-nos para recebê-lo de volta, (os que quiserem), oferecendo-lhes lotes de terra como fazemos com o MST. Certamente serão mais produtivos. Um dia aprenderemos, com os Estados Unidos, a protegermos nossa gente e nossas empresas. Poderemos dar solução para tudo; com um pouco de inteligência e vergonha na cara.

      No Mar

– Mais problemas para o futuro próximo: A maioria das áreas do Pré-Sal está realmente em mar internacional. Quanto maior a escassez, mais ambicionada será.  Os Estados Unidos não ratificaram o tratado internacional que aceita a faixa de 12 até 200 milhas da costa como pertencente ao domínio econômico exclusivo do país, apesar de 150 nações das 190 existentes já o terem ratificado, porém será muito custoso explorar o Pré-Sal sem utilizar bases logísticas no Brasil. Claro que haverá negociações, com ameaças implícitas ou explícitas. Além da habilidade, o êxito das negociações dependerá da nossa força e da nossa coesão.

      Na “Frente” Interna. Boas e más notícias

Boas notícias - O atual governo não mais desprestigia as Forças Armadas, como fazia o governo anterior. Destinou R$ 1,527 bilhão para a compra de equipamentos para as Forças Armadas. Serão adquiridos grande número de caminhões, 40 carros de combate Guarani e 30 veículos lançadores de mísseis Astros 2020. Todos de fabricação nacional. Isso dá um primeiro passo para reativar a indústria nacional de material bélico e diminui (ligeiramente) a nossa debilidade militar.

- As corajosas medidas econômicas da atual Presidente estão no caminho certo. Já diminuíram os gastos com viagens internacionais e muito do dinheiro empregado em especulação financeira está migrando para atividades produtivas.

Más notícias   - Em época de crise, para manter a ordem é indispensável a identificação do governo com sua força militar. Para isto não basta comprar equipamentos. Ainda necessita de atualização nos soldos, pois se desagrada aos altos escalões o receber menos do que os ascensoristas do Congresso, nos escalões mai baixos a penúria é tal que a fome ronda os lares. Nesta situação, a Força armada deixa de ser a garantia de um governo e passa a ser um perigo para o mesmo. Principalmente se for espicaçada em seus brios, com provocações revanchistas de uma tendenciosa Comissão da “Verdade” ou imposições de colocar placas com dizeres humilhantes na própria Academia Militar

      – O As invasões rurais acabarão por encontrar reação armada se a Justiça continuar não funcionando. As exigências indígenas ampliam-se a ponto de se tornar insuportáveis. MST preconiza ações de guerrilha urbana, e estas podem eclodir com intensidade. Tudo isto orquestrado do estrangeiro e não estamos percebendo. O pavio está aceso.

      -A chamada transição demográfica preocupa. O encolhimento da nossa população fará com que não possamos ocupar o nosso território, bem como a imbecilidade de isolar as terras indígenas. O envelhecimento populacional irá resultar, em média, em cerca de 1 milhão a mais de idosos por ano nas próximas quatro décadas e se o número de jovens encolherá. Não haverá sistema previdenciário que aguente. É indispensável uma política de incentivo à natalidade (responsável). Nesse sentido o projeto Carinhoso é um passo certo, apesar dos estimulo à vagabundagem de todo benefício sem contrapartida. 

      - A Insegurança Pública já atinge níveis alarmantes, sendo a principal preocupação da nossa população. Na raiz do problema está a errônea legislação que protege os bandidos, desarma as pessoas honestas, e desestimula a resistência. Os “direitos humanos” nunca beneficiam a parte inocente. O Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo a impunidade dos jovens assassinos, forma os bandidos que terão décadas de vida para atuar. Estudos de psicologia social prevêem que, quando a situação ficar desesperadora, haverá uma reação desproporcional, e que os delinquentes apanhados serão linchados no ato, sem clemência nem julgamento. O primeiro passo para corrigir será rever a Lei, mas parece que a atual revisão está na contra mão, pelo jeito. 

      O tempo voa, e não volta atrás. Está passando da hora de agir!

Que Deus guarde a todos nós

Gelio Fregapani

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