Teria feito algo de bom,
com meu cuspe,
que caíste no chão,
fazendo a terra ficar mais fértil.
Para que possa nascer a vida,
com meu escarro,
no mesmo chão,
no brotar dos vegetais.
Do simples escarro,
lembro do sentimento feliz...
lembro da tua mulher,
lembro da minha mãe,
lembro da TERRA.
Terra que às vezes esqueço,
achando que sou muito
e nada quando vejo o universo,
da terra que sumiu,
ao concreto, ao asfalto que colocaram.
Não vi meu escarro,
homem estúpido,
que desapareceu com meu sentimento,
da vida que era o natural,
somente o desejo de voltar...
A luz, não vejo, queria nascer no passado,
para de novo, com um escarro,
ser feliz! Com a fertilidade,
com a minha humilde idade,
esquecendo da humanidade.
Voltando como queria,
ao lado do meu cuspe criador,
sentiria bem ao lado de sua mulher,
a mulher que é minha mãe,
tudo bem meu pai! Ao senhor também... |