Foi do tempo que ti vi,
da forma mais estranha,
era o meu pensamento,
que foi transformado.
Lembro do seu jeito infantil,
do ser ingênuo,
tão inocente, que defendia-te,
fui infalível, nunca errava.
Na minha inerência,
você esqueceu-me,
foi tudo um sonho,
devia ser mais duro.
Nada como o tempo,
você mudou, não reconhecendo,
fui usado, por um desejo que tinha,
sua felicidade!
Tornou-se tão individual,
foi tão ambiciosa,
também fui ganancioso,
pelo o amor, que sempre quero.
No meu desejo veemente,
queria seu amor,
desejando meu pouco dinheiro,
levando para longe.
Desse mesmo valor representado pelo papel,
choro de raiva, por saber o grande valor que tem,
minha família morreu por falta desse dinheiro,
sinto ódio da sua presença.
Teve o dinheiro e calou-se,
meus antepassados morreram,
por sua causa, eu também...
morri em minha casa,
esperando a ausência de um médico.
Por não possuir dinheiro, existia somente a ausência,
a ausência até mesmo do ponto final |