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Poesias-->dedos.trémulos... -- 22/10/2001 - 16:20 (Daniel Veiga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
(...seguram as pétalas da amizade)





Já não sou cúmplice do silêncio,

sinto-me mais o seu carrasco,

a porta do ruído, o vórtive sujo

da incomunicação. Não sou asa

nem olhar, nem aromas. O dedo

insidioso da sombra desenhou

tatuagens de medo, silhuetas

de falsos fantasmas, garras

inexistentes a fazer-me cair

nas pegadas que não ouso dar.

Deixei de respirar luz, este pó

incoerente da solidão arde-me

em nuvens de fogo manso,

turva os lagos do olhar, queima

as pétalas dos dedos dóceis.



Um vento sorridente tarda

em eclodir... talvez seja

a pele demasiado entporpecida

que nem sente a brisa

da intimidade, talvez que

os dedos lodosos do medo

tenham atolado a alma,

a luminusidade oca

da imaturidade tenha ruído

face à sombra premente

dos passos necessários.



Queria sentar-me num rio.

Aquele que nunca teve margens.

E era ponte e vida em flor.

Mais que água. Mais que ar.
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