Olho para você,
com aqueles vestidos longos,
com aquele olhar tristonho,
que sempre sonho,
meu amor cigano.
Cigana, és tão bela,
tão inteligente,
que vive em ler a sorte,
está sempre dançando,
e de novo estou sonhando,
queria estar declarando,
dizer que te amo.
Sua vida nômade,
admiro-me,
seu modo de vida,
sua vida sofrida,
com dor e partida.
Mulher da raça errante,
que anda sem rumo,
da vida boêmia,
da sabedoria gigante.
Nesta multidão de ciganos,
nesta ciganaria,
que durante anos,
te espero em minha moradia.
Quero viver ao seu lado,
não sei se viro cigano,
ou venha comigo.
De uma coisa é certa,
te amo... |