Certeza das vezes, olho na sombra,
de uma borboleta, e consigo ver,
mentiras daqueles que fizeram,
mentiras daqueles que inventaram.
Estou triste, mais nada me afeta,
o que dizem, o que diz,
minha importância é só minha,
mais de ninguém.
Lembranças que trago,
de uma certa infância, daquela desconfiança,
olho para mim e choro,
por ser vítima de mim mesmo,
pois não sou o que pensa...
Quando foi me dizendo,
palavras foi sumindo,
lembranças fui esquecendo.
Triste em te ver, chorando.
E por sempre dizer,
ou por sempre pensar,
que sou um inútil,
ou que sou ruim e ainda pensam.
Do grande mito,
que levo comigo,
lembro de ti,
e às vezes choro.
Não sou o que pensa,
levo comigo o que sou,
só isso, o que sou!
Ainda queria sua confiança.
Lembrarei de tudo,
do que não disse,
lembrarei sempre comigo,
o que me disse.
Agora minha importância, não encontro,
começo a planejar, algo longe de vingança,
mais a esperança, que possa um dia voltar.
E meu pensamento e minha história,
Mais o que importa...
E a gente, como fica? |