Sabe o que acordei pensando?
Claro que não sabe!
Eu ainda não disse, né?
Pois bem...
Eu já digo.
Ser “prolixa” de vez em quando é bom.
Por isso
Demoro
Propositadamente
A dizer a que vim...
É isso.
Mas agora vou dizer.
Bem...
Estava eu acordando e pensava em como
Os ratos-de-esgoto são infelizes.
Você já viu algum, amigo?
Você é o gatinho limpo e calmo,
Que eu representei na foto acima...
Mas, os ratos podres são assim:
Não podem ver
Um queijinho mofado que logo vêm.
(Kikiki!)
É sim!
Não... Pare de rir, por favor,
Porque a coisa é mais séria do que parece.
Conheço um rato desses
Que resolveu sair do fosso onde vivia
E aglutinar-se entre gatos
Calmos e nobres, assim como nós...
Só que quando percebeu a linhagem
Da estirpe, começou a esbravejar...
O que tem isso, Torre?!
Mas aí é que está... Não ganha nenhum
Pedacinho de queijo, nem daqueles
Já apodrecidos pelo tempo.
E ele pula...
Pula...
E pula...
Mas nada consegue!
O gato, simplesmente,
Acompanha-o com aquele olhar meigo
De quem entende
De malfadados destinos...