Pára a vida,
Mundo estagnado...
E o vestibulando vai,
Olhar cismado,
Degusta fórmulas,
Digere cálculos...
E nessa labuta, anoitece.
E ele, porém,
A mente cansada,
Nem se dá conta
De que termina o dia...
No árduo caminho vai,
Já madrugada.
Olhos pesados,
Sobre o livro cai,
Sem relutância...
E sonha:
Longe é a estrada...
Caminha, passos incertos,
De encontro ao mundo,
Fantasma moribundo:
O VESTIBULAR!
* Poema despretensioso, feito "in loco", ante a visão de meu filho, que adormeceu em cima do livro de física *
Olhai, Senhor, por esses jovens,para quem a jornada da vida ainda está iniciando...
Dá-lhes a força necessária, para alcançar
o sonho que move suas vidas.
|