A cada dia que passa
E em cada noite sonâmbula
Fecho os meus olhos
Para me perder a contento.
Nas mágoas mal contidas
Caídas pela varanda,
Esfria-se meu coração
Com brisas de melancolia.
Retalho meus versos em gemidos,
Engulo a voz deste cálice,
Morro no nascer da aurora
Pra não te dar a vitória.
Minha estrada não tem sentido,
A razão é só utopia,
Ironicamente eu rio
Da aguardente da vida.
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