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Contos-->Hoppetinken -- 10/09/2001 - 17:06 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoppetinken Antigamente, no vale do Läger, nos arredores de Iserlohn, morava uma jovem fiandeira, bonita de semblante, jeitosa e aplicada ao seu trabalho, além de bondosa com todas as pessoas - só a um anão, um joão-ninguém, não dava muita atenção. Mesmo assim, ele a observava, ao ajudá-la no seu trabalho e tomou-se de amores por ela. Apesar de pequenino pequeno e nada formoso, ela lhe deu a palavra de que queria se tornar sua esposa. Quando a moça contou sua intenção para suas amigas, elas riram e pensaram que aquilo não era sincero da parte dela. Ele seria apenas um noivo de passatempo. Aquilo não era um compromisso sério. E, muito menos ainda, não ficava bem para ela que ela sempre o recebesse e deixasse que ele o ajudasse em seu trabalho. O baixinho sabia como ninguém lidar com o tear e fiar mais fino. Debaixo das suas minúsculas mãos, surgia um delicado filamento, o qual ele retorcia, deixando-o firme e irrompível como uma corrente. Então, aconteceu que trouxeram encomendas de longe para a jovem fiandeira. Não foi de admirar que seu tecido viesse a ser considerado o melhor pano no país inteiro, e ela tirava tanto proveito do seu bom fio como ninguém; e às pessoas parecia inacreditável que duas mãos fossem capazes de tanto. À noite, afinal, quando ela já estava exausta e contemplava com prazer o seu próspero trabalho - os muitos rolos prontos do vislumbrante fio -, ela tirava o nanico do chão, passava os braços em volta do seu pescoço e o abraçava. No entanto, no fundo do seu coração ela segurava e ocultava dele o que sentia. Mas, de vez em vez, ela lhe suplicava: " Tu nunca me disseste o teu nome. Como te chamas de fato? " Então, uma grande e silenciosa tristeza se apossava do pequenino homem. Porém, ele nunca respondia, quanto mais ela perguntava sobre isso.Todas as pessoas têm um nome. ", dizia ela. "Como deverei te chamar, quando me tornar tua esposa?"Ela insistia tanto nisso que o homenzinho, finalmente, emudecido, saía furtivamente e desaparecia na escuridão da noite. Então, quando chegou o tempo em que todos as amigas da menina ficaram noivas, também veio à fiandeira um profundo desejo e ela quis estar contente com um homem que fosse um ser humano como ela. Ela não podia esconder sua tristeza ao pequenino homem por muito tempo, e quando uma noite ele entrou novamente no seu quarto, ela lhe disse, mal a porta se abriu a sua frente: "Agora eu quero saber como tu, afinal, te chamas!" Como ele ficou muito assustado e continuou calado, ela gritou: "Diga, teu nome é Hoppetinken?"Então, o anãozinho ficou vermelho de raiva."Quem te revelou este segredo foi o diabo!", respondeu ele. Então, ele se tornou novamente silencioso e triste, saiu furtivamente e nunca mais voltou.

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Hoppetinken Im Tal der Läger, in der Umgebung von Iserlohn, wohnte einst eine junge Spinnerin, die war schön von Angesicht, auch fleißig und geschickt bei ihrer Arbeit und gut zu allen Menschen - nur an einem kleinen Wicht, einem Erdmännchen, hat sie nicht recht getan. Das nämlich ward ihrer gewahr, half ihr bei der Arbeit und gewann sie von Herzen lieb. Obwohl er winzig klein war und nicht von Menschenart, gab sie ihm ihr Wort, daß sie seine Frau werden wolle. Als das Mädchen das ihren Freundinnen erzählte, lachten die und meinten, das komme ihr doch nicht von Herzen. Er sei nur zum Zeitvertreib ihr Bräutigam! Das war kein gutes Wort. Und erst recht war es nicht wohl getan, daß sie das Männlein noch immer zu sich kommen und sich von ihm bei der Arbeit helfen ließ. Der Kleine verstand sich besonders gut auf das Spinnen und Weben. Unter seinen winzigen Händen entstand ein Fädchen, zart, als habe es ein Spinnlein hervorge-bracht, zugleich aber auch fest und unzerreißbar wie ein Kettchen. So kam es, daß man der jungen Spinnerin von weither Aufträge brachte. Kein Wunder, daß ihr Gesponnenes das beste Tuch im ganzen Lande abgab, und dabei schaffte sie soviel des guten Garns wie keine andere, und den Leuten kam es schier unbegreiflich vor, daß zwei Hände soviel vermochten. Wenn sie dann abends endlich müde geworden war und ihre wohl gelungene Arbeit ansah - die vielen fertigen Rollen des schimmernden Garns, dann schlüpfte das Erdmännlein der fleißigen Dirne auf den Schoß, legte seine Arme um ihren Hals und herzte sie. Sie ließ es sich gefallen und verschwieg ihm noch immer, wie es tief in ihrem Herzen beschaffen war. Wohl bettelte sie manchmal: "Du hast mir niemals deinen Namen genannt. Wie heißt du eigentlich?" Da kam eine große, stille Traurigkeit über das Männlein. Es gab aber niemals eine Antwort, wie sehr sie auch bat. "Die Menschen haben alle einen Namen", sagte sie, "wie werde ich nun heißen, wenn ich deine Frau bin?" Ging sie ihn so an, dann schlich das Männlein endlich stumm fort und verschwand im Dunkel der Nacht. Als nun die Zeit kam, daß alle Freundinnen des Mädchens Hochzeit hielten, da kam auch über die Spinnerin ein tiefes Verlangen und sie wünschte sich glücklich zu sein mit einem Mann, der wie sie ein Mensch war. Sie konnte ihre Traurigkeit dem Erdmännchen nicht länger verbergen, und als es eines Abends wieder zu ihr in die Stube trat, rief sie ihm, als es kaum die Türe geöffnet hatte, entgegen: "Nun will ich endlich wissen, wie du heißt!" Als er, aufs tiefste erschrocken und schweigend dastand, schrie sie: "Sag, heißt du Hoppetinken?" Da ward das Männlein rot vor Zorn. "Das hat dir der Teufel offenbart!" rief es. Dann aber wurde es wieder still und traurig, wandte sich und ging, um niemals wiederzukehren.

Fonte:www.udoklinger.de
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