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Poesias-->pulsos cintilantes -- 26/10/2001 - 18:29 (Hugo Barbaro) |
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corto-os
o mundo escorre pela minhas mãos irmandas
todo a humanidade sente o gosto acido
do meu sangue de cão
um roda
um desejo
solidão
não sou incorreto
não sou neuroti~co
eu não acentuo as palavras
eu não peço licença a poesia
pois ela nasce como um crime que cometi
matei duas crianças cancerigenas
e absorvi a culpa da dondocas
chupadoras de rola, pica-dura
elas teram duas a menos para amamentar
disderrio |
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