Quando criança, sempre ouvi de meu adorado avô materno, João Luiz, a célebre e repetida frase:
"QUEM NÃO TEM O QUE FAZER PÕE A CASA ABAIXO E TORNA A ERGUER"
Lembrando-me de recente polêmica provocada por um escrito meu, ao qual, irreverentemente, chamei de "soneto"... Deu-me na telha mudar-lhe a forma, para que os "gramaticólogos de carteirinha" não sintam arrepiar seus "pentelhos poéticos".
Soneto desfeito
Oh! tu confundes tudo:
Amor com dor!
E beijo com queijo
Ou desejo...
Se eu te lambuzo
De algum mel
É para compor algum cordel...
Quem julgas que és?
Vens tão faceiro...
E quão irreverente
É tua expressão...
Vens no ataque bravio
Tão certeiro
A declarar assim
Tua louca paixão!
Um dia qualquer
Me faço de tonta
Atiro tantos beijos
E tantas delícias