Não tenho outra saída. Só me resta, essa é a dura verdade, mover processo contra mim mesmo. É brincadeira o que tenho feito, e impunemente. Ninguém para me alertar, para me reprimir, para me coibir, para me chamar a atenção? Será que estão todos deitados, como diria aquele meu parceiro, dormindo, profundamente?
A verdade é que, relendo o meu baú de guardados, esse catatau, cabedal, calhamaço, esse pra-dedéu, essa maçaroca, esse deus-nos-acuda, esse paúl literário, esse pântano de salivação, fui dar por mim plagiando o tempo todo a mim mesmo. E fi-lo por dá cá aquele fumo do bom, pois não gosto, não quero saber de palha!
Sou mesmo um desavergonhado, e disso muito me pejo. Por isso, repito, não me resta outra saída. Espero passar o domingo e a segunda (alguém sabe por que vai ser feriado?), mas da terça não passa. Vou à luta. Isso não pode ficar assim. |