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Contos-->Frau Holle, a casamenteira de Andreasberg -- 11/09/2001 - 15:18 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Frau Holle, a casamenteira de AndreasbergEm uma tarde domingo, três moças de Andreasberg, então noivas, foram a um lugar da floresta que ainda hoje é chamado de "As Três Virgens". Lá, elas se assentaram à fresca, debaixo de pequenos abetos e tagarelaram a respeito dos seus amados e de casamento. Por acaso, ao olhar para cima, uma delas se calou de repente. As outras também olharam e, trêmulas, notaram a face horrorosa de uma mulher que surgia por entre os abetos; longos cabelos esparramados pelos ombros e pelo pescoço, meio agradável, meio grave, ela logo encarou uma e, depois, outra moça. E a aparecida foi falando de uma vez, deixando as moças com um frio nas suas espinhas: "Aquela dentre vós que chegar à Bica do Trevo e a polir, hoje à noite, entre onze horas e meia-noite, deverá se casar logo com seu noivo".Depois destas palavras, a aparição dissolveu-se na poeira e na névoa. Recuperando-se do susto, as moças foram para casa e, no caminho, concordaram que todas queriam estar às onze horas e meia, acima de Andreasberg e cumprir o que Frau Holle havia recomendado, pois, elas tinham o ardente e comum desejo de se casarem o mais cedo possível. Também, acordaram que iriam juntas pelo caminho, na hora designada.A noite estava triste e misteriosa, não apareciam nem a lua, nem as estrelas, e as corujas gritavam muito assustadas; ao longe, trovejava, mas, não se via nenhum raio. Mudas, as três moças se apressaram; o objetivo delas era a Bica do Trevo.Quando as notívagas alcançaram o lugar, chamado de "Vai mais", uma delas suspirou: "Não, eu não continuo!" retrocedeu e correu depressa pelo caminho de volta. Logo depois, uma segunda fez o mesmo. A terceira, porém, pensou: "Ainda que me custe a vida, eu continuo e vou fazer o que me foi ordenado!" Assim que ela chegou à Bica do Trevo, pôs-se a trabalhar. Então, Frau Holle apareceu novamente ao seu lado dela e deu-lhe um sorriso bondoso: "Tu mantiveste a palavra, eu também mantenho palavra. Logo seu noivo te conduzirá ao altar; as duas outras nunca se casarão". Mal disse a última palavra, ela se mandou. Quando a moça foi para casa, a lua saiu dentre as nuvens e iluminou seu caminho de volta. A moça que voltou primeiro do "Vai mais" tomou um minerador como noivo. No dia seguinte, ela o trouxe quebrado para casa; ele tinham tido um acidente na mina. Mas, a moça morreu três dias depois de aflição e foi enterrada ao lado do seu. O noivo da segunda moça teve que ir para a guerra; foi morto poucas semanas depois, e também ela, de fato, nunca se casou. Porém, a terceira moça que tinha polido a Bica do Trevo, porém, festejou logo seu casamento. Então, quando os recém-casados se assentaram para o banquete, Frau Holle apareceu pela terceira vez; ela olhou de cima do aquecedor e passou um objeto prateado ao convidado que se sentou primeiro para o casal de nubentes. E quando eles olharam bem o presente, ele estava cheio de pedras de pesada prata do monte de Andrea. Desde então, quando uma moça não se casa, ela é chamada de Monte da Andrea : tem que polir a Bica do Trevo. E onde as casas não têm aquecedores antigos que esquentem dois quartos, lado a lado, de modo que se possa ver de cima dele, quando alguém fala de modo arrogante, dizem: "Fala suavemente, Frau Holle está vendo"!

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Frau Holle als Ehestifterin in Andreasberg Drei Andreasberger Mädchen, die alle schon einen Bräutigam hatten, gingen eines Sonntagsnachmittags in den Wald nach dem Ort, der heute noch "Die drei Jungfern" heißt. Dort setzten sie sich ins Moos unter jungen Tannen und schwatzten von ihrem Schatz und von der Hochzeit. Als nun eine von ihnen zufällig aufschaute, verstummte sie plötzlich. Die andern blickten auch hin und bemerkten schaudernd, wie über die Tannen hinweg das greuliche Gesicht einer Frau zum Vorschein kam; die Haare hingen ihr lang über die Schultern und den Nacken hinab; halb gutmütig, halb zornig glotzte sie bald das eine, bald das andere Mädchen an. Auf einmal begann die Erscheinung zu reden, daß es den Mädchen kalt über den Rücken lief. "Welche von euch dreien," sagte sie, "heute nacht zwischen elf und zwölf Uhr nach dem Hahnenklee kommt und ihn scheuert, die soll bald ihren Bräutigam heiraten." Nach diesen Worten löste sich das Gesicht in Dunst und Nebel auf. Als die Mädchen sich von ihrem Schrecken erholt hatten, wanderten sie nach Hause und verabredeten unterwegs, sie wollten sich alle drei um halb elf Uhr oberhalb Andreasberg treffen und tun, was Frau Holle gesagt hatte; denn sie hatten den sehnlichen Wunsch, möglichst bald zu heiraten. Sie machten sich denn auch zur vereinbarten Stunde mitsammen auf den Weg. Die Nacht war dunkel und unheimlich, es schienen weder Mond noch Sterne, die Eulen schrien so schaurig, in der Ferne donnerte es, man sah aber keinen Blitz. Stumm schritten die drei Mädchen dahin; ihr Ziel war der Hahnenklee. Als die nächtlichen Wanderer die Stelle erreichten, die man das "Gesehr" nennt, seufzte das eine Mädchen: "Nein, ich gehe nicht weiter!" kehrte um und trat eilends den Heimweg an. Nicht lange danach machte es die zweite ebenso. Die dritte aber dachte: "Und wenn es mir das Leben kostet, ich gehe und tue, was mir befohlen ist!" Sobald sie auf dem Hahnenklee angekommen war, machte sie sich gleich an die Arbeit. Da stand auf einmal wieder Frau Holle neben ihr und meinte freundlich lächelnd: "Du hast Wort gehalten, ich halte auch Wort. Bald wird dich dein Bräutigam zum Altar führen; die beiden andern kriegen nie einen Mann." Mit dem letzten Wort war sie auch schon wieder weg. Als das Mädchen nach Hause ging, kam der Mond aus den Wolken heraus und schien ihr hell auf den Heimweg. Das Mädchen, das auf dem Gesehr umgekehrt war, besaß einen Bergmann zum Bräutigam. Am folgenden Tag brachte man ihn zerschmettert nach Hause; er war im Schacht verunglückt. Das Mädchen aber starb drei Tage danach vor Gram und wurde an der Seite ihres Liebsten begraben. Der Bräutigam des zweiten Mädchens hatte in den Krieg ziehen müssen; er fiel wenige Wochen später, und auch sie hat tatsächlich nie geheiratet. Das dritte Mädchen aber, das den Hahnenklee gescheuert hatte, feierte bald Hochzeit. Als die Vermählten dann an der Festtafel beisammensaßen, erschien Frau Holle zum drittenmal; sie guckte über den Ofen herüber und reichte dem Gast, der zunächst saß, eine silberne Wiege für das Brautpaar. Und wie man das Geschenk genauer besah, war es. ganz voll blanker Andreasberger Silbergroschen. Seitdem heißt es in Andreasberg, wenn ein Mädchen keinen Mann bekommt: Es muß den Hahnenklee scheuern. Und wo man in den Häusern noch die alten Öfen hat, die zwei Stuben nebeneinander heizen, daß man darüber hinwegsehen kann, sagt man, wenn jemand überhebliche Worte spricht: "Schprich sachte, die Frau Holle horcht!"

Fonte: www.udoklinger.de
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