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Poesias-->INCERTO VENTO AFOITO -- 28/10/2001 - 16:49 (Paulo Sérgio Rosseto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Incerto vento afoito,

Quando intermitente soprava

Desregrava o continuar das horas

Punha os cabelos em desalinho,

E os olhos em desvelo



Na esquina da minha rua, quando passava um tornado

Nenhum homem se atrevia a perambular, cruzar o asfalto

Os meninos, então ah! morriam amarelos

E as mulheres protegiam o rebento no ventre

Tínhamos medo do provável dilúvio repetido na catequese



Os cachorros, coitados, de rabos escondidos e calados

Corriam velozes sem rumo, quase que ao léu

Assombrados no pavor da tarde que os deixava sem abrigo

E todos os galhos sacudindo a um só tempo

Punham em risco a continuidade da espécie dos pardais abobalhados



Quanta saudade do sertão!

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