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Poesias-->Pesadelo -- 30/10/2001 - 13:30 (Mauricio Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sopram ventos fortes!

Lá fora cai pesada chuva,

Trovões soam como gritos aterradores em meus ouvidos,

Quebrando o silêncio da noite inóspita.

Raios cortam o negro céu,

Parecem irados com a minha presença.

Esbravejam como loucos em minha janela.

Agora, as cortinas parecem mover-se em minha direção.

Ouço passos, mais passos...Alguém corre...

Fecham-se as portas, alguém grita, pede socorro...

Meu corpo agora é um túmulo.

Meus lábios trêmulos, nada murmura...

Um grito ficou preso na garganta.

Minhas pernas não se movem, parecem aceitar minha aflição.

Fecho os olhos, Tapo os ouvidos com as mãos,

Procuro esquecer o medo.

Mas a angústia invade-me, assolando o meu desespero.

Meu coração bate apressadamente...

Espero o desconhecido...

Passaram-se as horas,

Passaram-se os temores,

Passaram-se tudo...

Sinto um calor suave sobre o meu rosto...

È o sol batendo em minha janela.

Ele não veio...

Foi apenas, mais um pesadelo.



Mauricio Cunha



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