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Artigos-->Os plantonistas da ditadura -- 10/08/2003 - 21:09 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os plantonistas da ditadura

Athos Ronaldo Miralha da Cunha





Causa-me preocupação ver, em pleno século XXI, argumentos que incitam a volta da ditadura. É preocupante sabermos que ainda existem pessoas com o ranço ideológico e que não sabem conviver com a liberdade de expressão e a democracia.

Após as experiências de ditaduras que houve por toda a nossa sofrida América Latina, com infindáveis perdas de vidas, com afronta aos direitos humanos é desalentador lermos artigos de indivíduos que visualizam no seu horizonte o cerceamento das liberdades individuais e fazem a apologia do regime de exceção.



Devemos compreender que o mundo mudou várias vezes nos últimos 15 anos após a derrubada do muro de Berlin. E certamente, o mundo não será mais o mesmo após o ato terrorista de 11 de setembro.

Qualquer análise é feita através de comparações. Podemos e devemos fazer comparativos dos mais variados momentos históricos desse nosso Brasil. O que não devemos fazer é um escândalo literário exacerbado através de fobias enclausuradas no nosso consciente.



Numa democracia plena, as manifestações são livres. Dentro do respeito e da ordem. Em virtude das manifestações populares públicas, hoje existentes, alguns analistas teimam em enxergar os fantasmas da tumba de um passado obscuro. Traduzem para a atualidade os mesmos fatos históricos que antecederam o golpe de 64.



Naquela época, João Goulart, como Lula hoje, propunha reformas e a ebulição política tomava conta das ruas. E até acho que as reformas propostas por Jango eram mais populares que as do Lula hoje, guardadas as expectativas de cada circunstância e a conjuntura política de cada momento. Que, nesse princípio de século, são totalmente adversas, pois naqueles anos vivíamos sobe a égide da guerra fria que foi pretexto para vários golpes de estado pelo mundo afora.

Afirmar que o quadro atual indica um golpe pela extrema direita, desculpem-me, é uma visão muito estreita, de uma pequenez deprimente. Para mim, um histerismo de quem deseja a volta da ditadura.



Numa democracia sempre haverá os desejosos do fim das liberdades, caso contrário, não seria democracia. Só não devemos fazer a apologia da ditadura o elogio ao retrocesso. Democracia pressupõe a amplitude de visões e respeito aos desejos da maioria.



No meu entendimento a jovem democracia brasileira está consolidada. O perigo de retrocesso político está incrustado nas mentes de poucos fanáticos. Após vinte anos de regime de exceção vivemos numa democracia que precisa ser amadurecida com as reformas que virão. Principalmente a reforma política.







Antes que alguém comente que eu não falei sobre a ditadura cubana, deixo os endereços abaixo.



O mito e o ditador



Pra não dizer que não falei das flores... e de Cuba



Sin perder la ternura jamás





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