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cronicas-->Mesa redonda de Usineiros - Um conto maldito (parte II) -- 07/05/2001 - 11:45 (ADOLF HITLER) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
(Continuação do conto de Ayra ON - Mesa redonda de Usineiros - um conto maldito)
...

- É tudo uma questão de libertade de expressão. - filosofou Schwartz pedindo outro absinto ao garçon.
- Liberdade de expressão! Essa frase é perigosa! Até que ponto vai a nossa liberdade ao vivermos no mundo democrático que você fez questão de lembrar? - disse.
- Você está usando isso como desculpa para justificar uma censura?! - Cutucou-me Dênison enquanto acendia uma cigarrilha - Sinto vontade de rir da sua postura conservadora! Parece um da direita do Usina, que por sinal está mal representada aqui!!!
- Estava - retrucou a figura que se aproximava de nós - Estou aqui para representá-los. Ela mostrava-se segura de si e sua aparência, acima de trinta anos, mas nem tanto, me fez lembrar uma professora que tive.
- Rosy?! Ou seria Vània?! - na verdade não sabia mas queria melhorar os ànimos caso contrário jogaria o copo de vinho que me fora servido na cara do Dênisom. Estávamos com a mesa completa.
- Milene! Milene Arder! O reino inglês em pessoa aqui se apresenta! - Gritou Adolf Hitler.
- Então você me reconheceu senhor Hitler! Presumo que foi pelo que andamos conversando...
- Sua postura inglesa, seu aparente ar de superioridade dizem mais que você! Já te escrevi sobre isso. Aceita uma xícara de chá Fraulein?
- Como Ayra, prefiro um copo de vinho... Frascatti Bianco por favor!!!
- Uma inglesa tomando vinho italiano! Por que não um Brandy?!
Aquilo estava se tornando surreal. - Calma pessoal! - Me espantei, eu pedindo calma.
- Por que você me chama de inglesa, Adolf?
- Já te escrevi isso. Mas entendi o que você quer...
- Interessante! Este pode ser um ponto de partida! - Schwartz falou isto olhando pra todos nós.
- Por que não posso ser EU a dar o ponto de partida?! Afinal fui eu quem deu o pontapé inicial para chegarmos onde estamos.
- Como assim?! Perguntou Milene.
- Antes de Hitler, Ayra e Bruno se manifestarrem eu já estava aqui, reclamando meu espaço.
- Dênisom, você terá a sua vez! Retruquei rindo, senti-me melhor ao ver que sua egocentria sofria um baque. - Além do mais
você mesmo disso que estava fora do Usina desde 1 de maio...
- É, mas voltou a escrever depois! - Bruno tinha sentado e pediu uma cuba. - Com rum por favor que eu não estou bêbado e
se me servirem só coca escrevo um artigo sobre este mui interessante estabelecimento.
- Por que você chama Milene de Inglesa, Hitler?! - Cortou Schwartz olhando para mim de soslaio.
- Ela é conservadora, corporativista, condescendente e, pior de todos, acha-se acima de nós, pobres mortais.
- Eu gosto do que ela escreve. Já falei isso até em uma carta.
- Eu também Dênisom, retrucou Bruno bebendo a Cuba de uma gole só. Mais uma por favor!!!
- Sua explicação é insuficiente. Schwartz colocava-se como o moderador e nós aceitamos para não criar mais problemas...
- Conservadora por que acha a nossa presença do Usina nociva, mesmo indesejada. Corporativista por que fica trocando reverências com outros do site, por exemplo aquele francês, por mim chamado Charles De Gaulle, o Daniel Fiúza, como se o que escrevesse fosse o máximo. Condescendente por assumir essas duas e reforçar o status quo do Usina para que se torne uma mundo fora da realidade...
- E o que é realidade? Falar de bosta (de novo), cu e caralho?! Isso é realidade Hitler?!
- É UMA DAS REALIDADES a qual me está sendo negada mostrar! Melhor, negada não, pois escrevo mesmo assim. Tenho meus leitores...
Madalena e mais umas amigas se aproximaram de nós sorrindo. Dênison passou a mão em volta da cintura dela e disse. - Querida, me espere que a noite será longa... Madalena sorriu e foi dançar.
- E por você abominar tudo isso quer fulminá-la do site?!
- Oh Não! Isto não! Eu só quero o MEU ESPAÇO! Aquilo que me foi negado desde o meu primeiro conto "Em busca da perfeição".
- Você considera aquilo um conto?!
- Frau Arder, só por que falei que peidava não era um conto?! Vou te contar um fato. Aquilo que está narrado lá aconteceu daquele jeito comigo!!! Sou humano e resolvi mostrar que somos!
- Então você declarou guerra aos da direita da Usina por que ficou sem espaço?! Interessante, pensei.
- Se souberem a quantidade de asneiras que recebi depois daquilo! Pessoas que estavam indignadas com meu linguajar, com minha ousadia em falar de algo tão obsceno... HA!HA!HA! Eles não sabem de nada! esperem até ler meu próximo conto! - Vociferou. - Quando me vi acuado resolvi partir para o ataque e, surpreendentemente, encontrei muitos aliados no Usina. Você mesmo Ayra!!!
- Confesso que a situação do Usina estava me enervando! Aquela condescendência me irritava muito! Mas declarar guerra ajudou?!
- Pelo menos provoucou reações. Se Dênison foi o abre-alas, eu fui o catalizador! Mostrei a pseudo-tolerrància que vigorava no Usina. Hoje ela está reduzida a guerrilahs e escaramuças. E eu estou somente me defendendo! Se resover partir para o ataque vai feder!!!
- E quem vai sair ganhando?! Perguntou Schwartz.
- Ninguém, retrucou Hitler. O Usina sairá perdendo. Mas eu não vou ficar quieto enquanto me acusam de ser um bosta(de novo). As pessoas ficaram reféns de seus temores...
- Então a situação atual do Usina te agrada?! - schwartz falou exibindo um brilho itenso nosolhos. - Acabar com o Usina é o seu objetivo?!
- Claro que não, já disse o que quero ESPAÇO! Direito de me expressar! Existem pessoas no site que somente querem esculhambar, mas este não é o meu caso... como não era o do Denisom, nem o de Ayra, nem o do Bruno eu presumo.
Alguém pediu uma porção de fritas, que o garçom serviu naquele momento. Olhei para a cara de todos e senti que as coisas começavam a andar numa direção...

Milene

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