Usina de Letras
Usina de Letras
148 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Mesa redonda de Usineiros - Um conto maldito - parte III -- 07/05/2001 - 16:16 (K Schwartz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não pude me conter e resolvi seguir o conselho de Ayra. Escrevo minha colaboração neste conto maldito:


Isto não vai dar em nada! Pensei desolado. Quem foi o maluco que resoiveu sentar a todos num mesmo local?! Daqui a pouco Ayra pula no pescoço do Dênison e o Hitler vai fazer um discurso contra aqueles que ele chama de "Aliados".

O escuro do local e a diversisdade das bebidas que eram servidas fizeram com que fóssemos nos soltando - lentamente.

Hitler acabava de dizer que não sossegaria enquanto não lhe fosse dados o que tinha por direito - o livre-escrever no site.

"Suponhamos que cheguemos ao consenso que você tem o direito de escrever. O que você faria?!". Perguntei.

"Isso não vai acontecer e, além do mais, quem elegeu os senhores aqui Representantes da Usina de Letras?! Houve alguma votação?!". Hitler perguntou isso enquanto bebia uma cerveja.

"Não temos poder algum sobre o site. Isto é verdade. Mas poderíamos sair daqui com algo mais concreto que mera conversa fiada". Tentava provocar alguma reação nos demais. A chance era única e queria gastá-la até o último cartucho.

Milene olhou nos olhos de Adolf Hitler e disse sem pestanejar: "Acredito que o Sr. Adolf Hitler deveria seguir o exemplo de Dênison e retirar-se da Usina. Os problemas que sua presença trouxe não ajudaram a melhorar as coisas.".

"Não concordo! Acho que, pelo contrário, ele expós as divergências que existem aqui. Precisamos apenas descobrir uma regra de boa convivência entre todos". Ayra disse isso com uma convicção que fez Bruno, Hitler e Dênison acenarem as cabeças positivamente.

"Regra! De novo regras? Acho interessante essa sua tentativa em definir regras Ayra, mas como poderemos estabelecer uma regra para o site? Quem garante que todos vão seguir e, não seguindo quem vai punir?! Você me entendeu quanto eu disse que a Usina de letras é Terra de Ninguém... aqui não podemos fazer nada. A única arma que temos é não ler quem não nos interessa..."

As fritas tinhas acabado e chegou uma pizza (mensagem subliminar? premonição?). Tínhamos decidimosm por uma grande, meio portuguesa e meio muzzarela - que eu detesto.

"O site é maior que nós." disse Bruno. "Achei interessante você escrever sobre esse potencial Schwartz. Mostrou bem o problema que enfrentamos ao escrevermos aqui. Na verdade não podemos definir nada pois se pensarmos em alguma regra teremos uma limitação castradora por sobre nossas cabeças."

"Então é este o destino da Usina de Letras. Virar uma torre de babel?! Virar uma caixa de Pandora donde saem os escritos mais tresloucados e as colocações mais díspares?" Ayra falava isso num tom exaltado. Parecia que não acreditava que o desfecho final da nossa conversa pendesse p´ra esse lado.

Seguiu-se um silêncio quase sepulcral. Mordisquei um pedaço da pizza que fora servida neste momento. Seu gosto era de pizza de bar - quem já comeu sabe. Olhei ao redor e notei que - fora nossa mesa - todas as outras estavam vazias. As meninas estavam sentadas no bar, como se aguardassem o final da nossa conversa para poderem faturar mais algum. Os garços conversavam num canto. Olhei para Milene. A mesma parecia absorta, tentando digerir as palavra de Ayra. De vez em quando balançava negativamente a cabeça e suspirava. Dênisom estava quieto fumando, nem parecia aquele cara falador e contador de vantagens que conhecíamos. Bruno e Hitler disputavam uma azeitona da pizza e Ayra olhava para todos nós como que esperando uma confirmação da sua afirmativa.

"Acredito que devamos simplesmente nos respeitar.". Disse eu finalmente.

"Isto é uma simplificação das coisas Schwartz! Para respeitar é preciso que digamos o que é respeito". Ayra disse isso num tom desolado. Como quem perdera as esperanças!

"Então que pelo menos sejamos tolerantes!" Minhas palavras foram seguidas de novo silêncio. fechei os olhos esperando que alguma idéia salvadora surgisse. "lamento, a linha está ocupada." foi o sinal que recebi do meu subconsciente.




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui