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cronicas-->NÃO MATEM AS EVAS. (Ana Zélia) -- 22/09/2011 - 15:59 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

NÃO MATEM AS EVAS. (Ana Zélia)

Homens! A violência assola a cada dia.
_Qual o maior erro de Deus?
Criar o homem à sua Imagem e Semelhança ou
Dar a Adão uma companheira?
Por que tanta agressão a nós? Seres “inferiores”?
Deus só tirou de vocês apenas uma costela?
Por que nos exigem e nos tiram a vida?
O que os faz tão covardes? Vingança?
Ou os incomodamos com o nosso crescimento.
Entramos em todas as áreas, manobramos navios, espaçonaves, aviões
podemos fazer com estratégias militares ou as usadas pelos cientistas guerras
com regras práticas,

 Chegamos à Presidência do País e já estamos atrasadas.
Outros países já o fizeram.
Respondam-me o porquê de tanta violência?
Seriam as novelas que ensinam a matar com maestria, técnicas diversas ou
Seriam os filmes que utilizam a vida quotidiana para mostrar a realidade das ruas.
Me ajuda ai cara?

Não matem as Evas, fomos traídas pela serpente que utilizou a inteligência,
a astúcia que nos faltava para nos fazer comer a Maçã.
Parem de nos matar, mutilar, queimar com ferro em brasa, não somos gados
marcados, somos parceiras, somos seres que geramos filhos numa mistura de
óvulos e sêmens, num DNA próprio.
Somos a criação Divina num mundo perdido por elos quebrados de famílias
destruídas, de pais que violentam as filhas, que as fazem mulher,
que geram filhos incestuosos, numa violência descabida.
Falta amor entre os seres, ninguém mais se respeita, falta DEUS no coração
dos seres.
Por favor, um minuto apenas:
NÃO MATEM AS EVAS, BASTA DE VIOLÊNCIA!
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 

Manaus, 22 de setembro de 2011. Ana Zélia
Nota da autora- Sobrevivente da violência familiar, caminhando para o 6.8 anos
de vida, tive um marido que pisava em meu peito até o sangue sair pela boca,
peito quebrado, nariz rebentado, perdi minha identidade de vida, perdi meu nome de mulher,

passei a ser chamada de “vagabunda”, “professorinha sem valor”, “doutorazinha insignificante”,

um nada frente a ele, um cachorro vira-lata tinha mais valor que eu.
Escapei da faca, da bala muitas vezes, me transformou em agricultora,

cheguei a derrubar árvores com machado em punho até que tive coragem de enfrentá-lo.
Cursei Direito e me formei com “garantia de vida”,

passei mais de treze anos sem subir nem descer a Avenida Eduardo Ribeiro por medo de ser morta,

o fiz no dia em que tive certeza
De que ele não se levantaria da pedra do necrotério. Estou viva e dando um testemunho,
Fazendo um pedido. Não matem as Evas. Basta de violência, amem e nos deixem amar,
Porque no peito de cada uma existe latente o Amor. Ana Zélia

Vejam mais: Mulheres! Eu sobrevivi! (poesia e artigo)

O preço da liberdade!- Tudo em nome do amor!...(artigo) A imagem refletida no espelho. (poesia) Ana Zélia
 

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