Usina de Letras
Usina de Letras
57 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62193 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50599)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->SENHOR DOS DESGRAÇADOS. -- 30/09/2008 - 16:52 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

SENHOR DOS DESGRAÇADOS.
Ana Zélia

Senhor! Onde estás? Por que Te escondes?
Há tanta injustiça sobre a terra. Vi homens sem braços, pernas, cegos, enquanto outros abusam dos membros que possuem.

Vi homens rasgando um livro sagrado num desrespeito à massa humana que pagou caro para vê-lo pronto. Respeitado.
Um povo oprimido pelos mais fortes que percebem altos salários. A merenda de uma classe é o "mínimo" de outra.

Um povo a ponto de estourar canalizando a violência como desabafo do grito sufocado na garganta.
Senhor! Por certo Te envergonhas da imagem e semelhança que deixaste sobre a terra. A vaidade subiu à cabeça dos mortais como o cérebro que não funciona para os outros.

Senhor dos desgraçados! Será que eles possuem o direito de ter um Deus? Talvez seja utopia.
Só os "poderosos" parecem possuir este direito, mesmo que se duvide deste "poder".
Os homens não aceitam serem servos só senhores.
E pisam...
Pobres senhores! Será que destes a eles este poder? Ou ficas observando do alto?
D E S Ç A. Por favor!
Cá na terra está tudo indo por caminhos tão diversos daquele que traçaste aos mortais. Uns chegam a virar o rosto ao irmão deformado pela lepra que dilacera a pele, o corpo, não a alma. Outros não ousam levantar a cabeça, os olhos, evitando quem sabe responder um bom-dia, uma boa-tarde.

Senhor dos desgraçados! Os "escravos da África, os negros do Banzo.
Castro Alves, "O Poeta dos Escravos" em seu, "O Navio Negreiro", já clamavam por Teu Sagrado nome, mas, até hoje a escravidão continua, disfarçada ou até abertamente, mas continua.
Há muitos feitores baixando o açoite na pele dos infelizes.
Perdoa Senhor! Pior do que está não pode continuar.

O mundo só fala em guerras, o povo morrendo de fome, violência que retira diariamente milhares de jovens, crianças, velhos da face da terra. Ontem a Bósnia, o Vietnã, o Golfo, Paquistão, hoje o Iraque, amanhã quem sabe nós?
A ÁGUIA agoniza, seu poderio tomba como as "torres gêmeas", os especuladores tremem diante da crise financeira. Os ricos também choram.
Ah! Senhor! As pessoas são más. Matam em nome da PAZ.

Não voltes Senhor! Por favor, não voltes!

xxxxxxxxxxxxx






Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui