Usina de Letras
Usina de Letras
64 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62193 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50599)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->A AMAZÓNIA ESTÁ MORRENDO. -- 28/05/2010 - 17:39 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Amazónia está morrendo.
Ana Zélia

Navios em pleno rio.
Observação direta do que vem acontecendo com a Amazónia. Levas e mais levas de madeira, transportadas em toros nas balsas, jangadas enormes descendo os rios sem rumo, vítimas das motosserras.

Navios em pleno rio.
É o retrato do que vimos.
Onda passas não deixas rastros.
Ninguém diz: Ele passou aqui!
Não esquentas lugar, tua fumaça se expande no ar como as lembranças que morrem.
Não tens cérebro? És cego? Dentro em ti há mortos-vivos de amor, esperanças, sonhos.
Alguns buscam a "Terra prometida", o "manjar dos Deuses", outros, um pouco de paz, a fuga dos problemas rotineiros.
Há sonhos nascendo, sonhos morrendo.

Navegas em águas vivas, estradas que comandam a vida, apesar de se ouvir: "Água não tem cabelo!"
É oco como o coração de alguns; ou repleto de mistérios como os símbolos sagrados.
Os anjos dormem. Os "monstros" parecem algemados em seus reinados.

E a riqueza segue em silêncio; deixando apenas troncos, esqueletos que apodrecem ao sabor do tempo, a floresta desce em forma de "cone" invertido nas jangadas, é o "Made in Brazil".

Breve será passado.
Nem matas, nem rios, quem sabe um deserto a céu aberto.
02.04.1999
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Nota da autora- Viajando entre Belém/Manaus, nos catamarãs da extinta e falida "ENASA", fotografava e escrevia sobre o absurdo de ver nossas florestas destruídas e subindo ou descendo o Rio Amazonas, sem o controle das autoridades que dormem nas cidades, nos palácios, castelos e nossa Amazónia saqueada a olho nu. Espero que hoje esteja melhor, mas não creio. Manaus, 28.maio de 2010. Ana Zélia
Sem matas,


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui