A JAQUEIRA
Na avenida das jaqueiras
Não passe tão devagar,
O que fez esta asneira
Vive a se lamentar.
Veja só como são grandes
Essas “tetas” espinhentas,
E pelo tronco se expande
Seu peso ninguém agüenta.
Tem jaca pra todo lado
Jaca aqui, jaca acolá,
Por isso tome cuidado
Pra na jaca não pisar.
Se você gosta de jaca
Aqui vai ter de montão,
Encha a caixa, encha a saca,
Encha até um caminhão.
A jaca é fruta gostosa,
Mas nela não meta o pé,
Pois a queda é fabulosa
Quem avisa amigo é...
Texto e foto do álbum “Como eu vejo Brasília”.
2003
(Hull de La Fuente)
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