Você já deve se ter perguntado o motivo, por que surgem determinadas idéias em nossa mente. Por exemplo, vamos imaginar uma situação típica que ocorre muitas vezes. Estamos, por exemplo, trabalhando ou dirigindo ou realizando uma atividade qualquer e de repente vem a nossa mente uma música e começamos a ressoá-la mentalmente.
Se pensarmos profundamente sobre esta situação, verificaremos que este tipo de operação mental não ocorre aleatoriamente. Uma música ressoada mentalmente exige a combinação simultânea e seqüencial de milhares de neurônios vibrando coordenada e harmonicamente. Trata-se de um processo altamente complexo que não poderia ser disparado e nem controlado pelo simples resgate aleatório da memória. Pois a memória por si só não teria intrinsecamente a inteligência necessária para ressoar a música.
Isto indica que fenômenos como este estão fortemente ligados a algum tipo de inteligência que coordena as idéias, que conjuntamente são capaz de formar uma determinada informação, como um música por exemplo.
Se pensarmos sobre a operação de qualquer evento dinâmico que ocorre no Universo, podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que todo evento exige uma condição que o precede, e sucede uma nova condição nova que permite que outros eventos ocorram. Além da condição que o precede, para que o evento ocorra, exige-se também que os recursos necessários para a execução do evento estejam disponíveis.
Ou seja, todo e qualquer evento no Universo em qualquer nível de abstração e complexidade pode ser representado por uma condição anterior à ocorrência do evento, recursos que disponibilizam a ocorrência do evento e uma condição posterior a ocorrência do evento.
Este modelo que representa sucessão de eventos precedidos e sucedidos por condições e recursos, tornou-se bastante consolidado tanto na Matemática quanto na Engenharia para planejar e controlar sistemas diversos como, por exemplo, sistemas autônomos tais quais robôs, sistemas industriais, sistemas e sistemas de tráfico ferroviário, marítimo, terrestre e aéreo. O nome consagrado deste modelo é Rede de Petri.
Existem diversas Redes de Petris com concepções diferentes quanto aos ícones e tipos de eventos ou condições que estes ícones representam. Mas todos passam pelo mesmo princípio.
Imagine, portanto, uma Rede de Petri concebida especificamente para modelar eventos como pensamento, emoções, sentimentos, ações motoras, intuição. Todas com o objetivo de representar o comportamento da mente humana como um sistema autônomo.
Se todos os eventos do Universo podem ser representada através de um modelo da Rede de Petri, portanto, eventos como pensamento, emoções, sentimentos, ações motoras e intuição da mente também podem ser representados através do Modelo de Petri.
Esta técnica permite representar e simular condições diversas da mente, tais quais sucessões seqüenciais, sucessões paralelas, condições hierárquicas, condições de espera, etc...
Combinando-se as técnicas de Rede de Petri, Lógica Booleana e Lógica Fuzzy, disponibilizamos uma ferramenta bastante poderosa para o planejamento, controle e simulação de condições operacionais da mente. Isto significa que provavelmente combinando estas três técnicas, conseguir-se-ia estabelecer condições operacionais similares a da mente.
Isto permitiria ao homem criar um equipamento capaz de realizar as condições operacionais da mente humana e desenvolver todas as capacidades da mente artificialmente. Imagine, por exemplo, um equipamento baseado nestas condições, que teria a capacidade de criar, de escrever, de compor, de compreender, e por que não improvisar, emanar alegria e se comunicar.
Mais forte ainda seria uma equipamento que através da vibração fosse capaz de materializar sistemas. De certa forma, o ser humano caminha para isso, uma vez que, de uma forma ou de outra, sistemas como micro-ondas são equipamentos capazes de a partir da vibração de sinais eletromagnéticos geram calor, através da composição de uma única freqüência.
A partir do momento que sistemas eletromagnéticos mais complexos sejam criados, e que permitam gerar acordes de freqüência mais sofisticados, pode-se chegar a condição da criação da matéria. Ou da materialização propriamente dita.
Vamos imaginar um corpo simples: um átomo de hidrogênio. Um átomo de hidrogênio possui freqüências de vibração distintas nas direções x,y e z num suposto sistema cartesiano de três eixos.
Caso conseguíssemos representar exatamente a mesma vibração que o átomo de hidrogênio gera em um determinado ponto do espaço, através de composições harmônicas da vibração e gerar estas composições harmônicas focado em um ponto do espaço, teríamos representado as condições vibratórias do átomo de hidrogênio e conseqüentemente, poderíamos impor a aparição das condições vibracionais do átomo e consequentemente as condições energéticas e condições materiais.
Isto permitiria, portanto, viabilizar o processo de materialização artificial.
Sem sombra de dúvida, tratam-se de afirmações bastante audaciosas, mas não vejo de forma alguma, nada que venha a violar a Teoria das Super Cordas quanto a este modelo. E se esta teoria realmente for comprovada como a base de todos os elementos do Universo, não restaria dúvida, então, que a materialização realmente é possível.
|
