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Artigos-->Tocar um Instrumento de Improviso -- 16/08/2003 - 13:21 (Valter Barbosa Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Você poderia perguntar para qualquer músico, profissional ou amador: “Você prefere tocar uma música conhecida em forma e expressão ou você prefere criar a própria expressão e emoção de uma música não conhecida e/ou inventada?” e 80 a 90% dos músicos responderiam: ”Criar ou inventar a própria emoção e expressá-la musical e intuitivamente permite uma liberdade na criação e na interpretação absolutamente fantástica, onde bloqueios ou formas pré-estabelecidos não interferem no fluxo natural interpretado mentalmente e musicalmente pelo artista!”.

Uma técnica interessante, e de certa forma bastante comum, é improvisar através das cordas vocais ou através de percursão provadas pelas mãos ou mesmo através de assobios.

Um outro processo bastante interessante ocorre em nossa mente, através de um fluxo natural da música entoada. Em diversas situações, mesmo sem se conhecer a música entoada, sabe-se intuitivamente qual é a próxima nota ou as notas que combinam com a frase dita anteriormente ressoada.

Isto significa que, de alguma maneira, existe um fluxo natural em uma seqüência melódica ou harmônica que conduz para o um desfecho ou para um continuidade que intuitivamente se sabe qual é.

A intuição despertada pela música permite, portanto, trabalhar um processo mental bastante relacionado com um processo de precognição ou premunição natural do Universo.

É interessante como em estudos de música, algumas seqüências são tão difíceis de serem tocadas e outras são tão naturais e fluem em sintonia com o músico. Verifica-se que determinadas seqüências musicais são tão naturais que fluem em conjunto e em ressonância com o Universo.

Outro processo muito interessante que pode ser utilizado fortemente para despertar a intuição através da música é a utilização de músicas já conhecidas e tradicionais que servem como uma base ou um fundo sobre a qual se pode criar ou intuir uma co-melodia ou uma co-harmonia.

Este processo de criação apoiado na intuição musical pode se tornar uma forte ferramenta de geração de prazer e de conhecimento dos próprios segredos universais.

A música é um aliado do ser humano desde sempre e permite, sem sombra de dúvida alguma, despertar processos de resposta emocional muito intensos. Você conhece, por exemplo, alguma pessoa, que não gosta de nenhum tipo de música...? Sim, a música acompanha o Universo, não é a toa que os Yogues afirmam que o Universo foi criado a partir do som inicial – o OM!

Mais interessante, ainda, é que a música é capaz de hipnotizar as pessoas. A música tem sido usada por diversas religiões como meio de atingir Deus ou de se comunicar com ele. Toda a energia irradiada pela música gera uma condição absolutamente intensa que condiz e sintoniza o estado de ânimo e humor das pessoas. É muito difícil você ficar imparcial diante de uma música intensa emocionalmente.

É como se a música fosse capaz de induzir a um estado da alma, em que, através dela, se é expressa todos os sentimentos e emoções refletidos naquele conjunto de sinais sonoros compostos e seqüenciados harmoniosamente.

Além disso a música é universal. Não importa se uma música romântica foi feita no Brasil, na Alemanha ou no Japão, todo mundo que a ouve sabe que se trata de uma música romântica. A mesma situação ocorre com outros estilos de música. Talvez a letra seja incompreensível, mas a melodia e a harmonia é capaz de sensibilizar ao ouvinte.

Uma outra maneira interessante de se potencializar a intuição através da música é tocar, cantar e dançar conjuntamente. Desta maneira, pode-se soltar todas as amarras e bloqueios que eventualmente prejudiquem a fluidez natural dos sentidos e dos sentimentos humanos e universais.









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