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Artigos-->Potencialidades do Tempo -- 16/08/2003 - 13:30 (Valter Barbosa Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Uma das questões mais complicadas de serem estudadas é a questão do tempo. Alguns cientistas consideram o tempo um processo muito difícil para ser compreendido. O tempo, de certa forma, foi concebido para se poder comparar um posicionamento anterior a um posicionamento posterior caracterizando que houve mudança no espaço. Ou seja, o tempo permite analisar a alteração dos corpos no espaço e com que velocidade este tipo de modificação ocorre.

Na verdade, não se pode falar em velocidade sem se falar de tempo, uma vez que a velocidade depende e está intrinsecamente relacionada ao tempo.

Mas, o que é o tempo? Pergunta bem difícil... Alguns cientistas consideram o tempo a 4ª dimensão, uma vez que trata-se de um componente independente das outras 3 dimensões: altura, largura e profundidade. Se formos pensar e analisar cautelosamente, o tempo simplesmente é uma entidade que permite medir e avaliar mudanças e modificações. Ou seja, em um ambiente estático, não há tempo. Imagine por exemplo uma foto. Na foto nada se move, portanto, a noção de movimento não existe e conseqüentemente a noção de tempo também não.

Assim sendo, o tempo permite avaliar o movimento, avaliar a alteração espacial e avaliar as modificações observadas. O tempo ganhou algumas características interessantes a partir do momento que Einstein afirmou e revelou as equações matemáticas e físicas sobre os princípios da relatividade do espaço-tempo. Alterando e ampliando a física newtoniana, ele apresentou novas equações que demonstravam o comportamento dos corpos próximos a velocidade da luz. Hoje sabe-se que existem particulas que violam os princípios afirmados por Einstein. Tratam-se das partículas super-luminais e dos processos afirmados e demonstrados na física quântica.

A observação destes fenômenos permitiram, até certo ponto, confirmar teorias sobre os Universos Paralelos ou Multi-Versos. Mas vamos focar sobre a questão do tempo.

Seria possível viajar no tempo? Seria possível de alguma forma prever ou saber o futuro? E os processos de regressão... seriam uma maneira de viajar para o passado? Vamos discutir estes temas a seguir:

Inicialmente, parece claro que não há como se definir tempo sem se referir a mudanças... e também não há como se definir passado sem se referenciar a memória, nem definir o futuro sem se referenciar a expectativas. Um trabalho vinculado ao passado está totalmente relacionado a um processo de se reativar as lembranças ou memórias de uma situação ou condição ocorrida. Situações passadas podem remeter a emoções de alegrias e de tristezas saudosistas e muito profundas. Pode-se afirmar que a intensidade das emoções provocadas pela revivência de situações ora constrangedoras ora emocionantes pode, sem sombra de dúvida, gerar marcas profundas no redirecionamento das vontades, desejos e valores de qualquer pessoa. Muitos psicólogos e psiquiatras estudam a questão dos processos regressivos e alguns acreditam que este tipo de processo pode gerar processos de cura bastante eficazes, se bem utilizados.

Assim como permite processos de cura, o processo de regressão da mente também pode ser muito traumático se não for conduzido com a cautela necessária. Alguns pacientes podem reagir de maneira muito satisfatória ao processo de recordação e compreensão do passado, outros, contudo, podem se envolver de tal maneira com as circunstâncias do passado que podem aprofundar os traumas passados.

Não há dúvida que a mente humana tem capacidade de se projetar para um futuro hipotético e de regredir para um acontecimento passado. Isto a caracteriza, de certa forma, como uma potencial possibilidade quanto a capacidade que a mente possui de transladar ao longo do tempo.

A grande maioria dos mestres e estudiosos da espiritualidade humana afirmam que a essência da mente humana deve permanecer focada no presente, evitando assim as recordações amargas do passado e a ansiedade quanto a um futuro incerto.

Passado, presente e futuro sempre foram e sempre serão uma grande incógnita para o ser humano. Muitos ditados e afirmações são baseadas no tempo: “O tempo é um santo remédio...”, “Quando casar sara...”, “Nessa vida tudo passa...”, etc... Recentemente alguns filmes tem referenciado fortemente a questão da viagem no tempo. Um ótimo exemplo é o filme “De Volta para o Futuro”. Outro exemplo clássico é a série de livros “Cavalo de Tróia”.

O tempo é realmente uma entidade mágica e que gera grande incógnita sobre diversos aspectos, principalmente quando se refere a possibilidade de controlá-lo.

Eu, em minhas experiências, não tenho dúvida que o tempo é variável e depende totalmente da capacidade de percepção do observador. Comecei a chegar a estas conclusões ao observar a questão do tempo durante o sono. Muitas vezes dormimos 8, 9, 10 horas e parece-nos que passou apenas alguns segundos. Outras vezes apenas cochilamos por alguns instantes e nos sentimos leves, como se tivéssemos descansados horas. Isto é uma constatação mais que evidente que o tempo é dependente do observador e da capacidade de observação. Quantas vezes nós não esperamos por alguém e, durante esta espera, meros 15 minutos nos parecem uma eternidade... Isto pode ser ainda mais exacerbado quando, por exemplo, vamos a um parque de diversões e brincamos naquelas montanhas russas, cuja descida não dura mais que 1 a 2 segundos. No entanto, ao observarmos o evento de dentro do brinquedo a queda nos parece durar uma eternidade. É como se houvesse uma ampliação da capacidade de observação e que sob a referência do observador o tempo dilatasse.

Isto significa que um mesmo evento, para um observador pode demorar mais do que para outro observador, caracterizando uma dependência do tempo em relação ao observador, como já dito anteriormente. Uma vez que se constata que o tempo depende da capacidade de percepção do observador, pode-se criar uma série de experiências a respeito da maleabilidade do tempo. Uma experiência simples e até mesmo muito comum é bastante observada em discotecas. Nestes ambientes observa-se lâmpadas fluorescentes piscantes que geram a ilusão de movimento parado, pois se observa que há alteração das pessoas, mas não se consegue observar a continuidade do movimento, gerando uma percepção estranha quanto ao tempo.

Experiências similares podem ser provocadas através da alteração da capacidade de percepção das mudanças. Observações e percepções do tempo vinculadas com processos de sono e ausência parcial ou total da visão do movimento podem ser bastante interessantes e podem provocar resultados e observações de alteração do comportamento do tempo, de certa forma, inusitadas.

Um exemplo simples pode ser dado: Quanto tempo dura uma viagem de carro de São Paulo ao Rio de Janeiro? Cinco a seis horas. Mas imagine um passageiro que realiza esta viagem dormindo. Ele nem percebe a duração da viagem. É como se as 6 horas que dura a viagem passassem instantaneamente.

Outro aspecto bastante interessante é o seguinte: Por que Einstein considerou como hipótese de toda a construção da sua teoria que a velocidade da luz é constante e limite? Ele partiu do pressuposto que se um observador pudesse ultrapassar a velocidade da luz, ele seria capaz de andar sobre uma linha reta e olhar para trás e verificar seu corpo ainda vindo. Isto caracterizaria uma total ou parcial capacidade de realizar onipresença, ao menos temporária sobre esta linha reta.

Não há dúvida que processos de alteração da consciência provocam alterações na percepção do tempo. Isto significa, sem sombra de dúvida, que o tempo pode ser alterado pela mente e que processos de previsão e/ou regressão provocam fortes influências sobre desejos, vontades e sentimentos do ser. Alguns processos de alteração do tempo podem provocar conseqüências absolutamente incríveis. Pode-se dizer que um dos grandes domínios necessários ao homem é sem dúvida o domínio do tempo. Hoje em dia, cada vez mais o homem moderno reclama da falta de tempo, pois sempre vive sufocado e pressionado pelo caminhar do tempo. Pois bem, se homem percebesse que o tempo depende diretamente de sua consciência e de como enfrenta as conseqüências das observações realizadas pela sua mente, poderia facilmente dominar o tempo e todas as variáveis que operam sob sua influência. Uma outra observação bastante interessante pode ser realizada na comparação entre a vida cotidiana nas grandes cidades e nas vilas e vilarejos afastados dos grandes centros. Não conheço uma só pessoa que vive na cidade e que quando se afasta dela, não diz que nestes lugares afastados dos grandes centros o tempo passa mais devagar.

O domínio do tempo é uma arte e deve ser estudado e muito pelos pesquisadores. Infelizmente a ciência tradicional aborda a questão do tempo como uma variável intrínseca que não pode e não deve ser estudada. Trata-se de um paradigma infeliz e assim que a ciência e a religião verificar estas constatações logo perceberá e saberá que o tempo é mutável e controlável e que há muitos seres e sistemas que conhecem o seu segredo.









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