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Poesias-->A ARANHA E A TEIA -- 09/04/2000 - 23:46 (Luís Sérgio Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ARANHA E A TEIA



O que teces é a fábula

imaginada e espontânea

brota em pontos e encontros.



Como o homem

de tijolos armado

só que mais entranhada.



Mais exata sem adorno

porque a beleza é só ser

o perfeito do natural.



Pareces vir de outro mundo

mas não espantas

pois já és todo o espanto.



És toda tanto tempo

mas pareces tão de repente

organismo revelado.



És toda tão antiga

mas pareces tão nascente

que estás sempre renascendo.



Ensinas o criar

és conquista e brinquedo

pareces um tanque de guerra.



Mas sombria, muito sombria

de uma morte aparente

frágil de possibilidades.



Suas patas no chão

tocam como uma pluma

pisa no mar.



Carregas impacto de aparição

súbito salto e calmo

aprofundamento

no espaço.



És leve igual folha

porém pesas

com o alcance do mistério.



Mas trazes a leveza

que não mostra a balança

que só vê o sentimento.



Possuis internos diálogos

de penumbra e segredo

de lutas e ciências.



Aqueces apesar das aberturas

de um calor que nascente

é possuído de chama animal.



Os fios correm em ágeis dedos

rede que embala

mãe que protege filho.



Proximidade de ternura

pressentimento selvagem

força e abrigo.



Longínquo despertar

porque me prendes

mais pelo olhar.



Cada dobra é dobra

de oração por acaso

nada desconfias.



Armadilha de permanência

não gemes a brisa fácil

não cai a gravidade casual.



Inflamas um habitat

não de pedra, todo janelas

para ser livre como pássaro.



Percorres uma geografia

de preparo e melodia

de agilidade e desafio.



Espelho de empenho

malhas de destino

aberto para a luz.



Procura de defesa

caminho de vertigem

em encantado preparo.

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