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Artigos-->Os pergaminhos perdidos de ZPA -- 19/08/2003 - 11:51 (U.S.I.N.A.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


- Brodi, Brodi! Por Kidora, Brodi...

- Fala mano... Que pega?

- As pichações... As pichações estavam certas . A última literatura... Ela existe! Ela existe!

- Fala sério Ozimandias? Tu ta dizendo que...

- é mer mão... o "Pergaminho de ZPA" foi encontrado.

- Traz aqui... eu quero ver.



Uma legião de pessoas observava atenta a caixa de concreto suja de limo e esburacada pelo tempo. Diziam que dois dos Neoliteratus havia estado com o sagrado Ultimutestum, os pergaminhos de ZPA. Os rebeldes conhecidos como "os leitores", grupo maltrapilho, faminto e desorganizado que se opunha à ordem de Domínius, o senhor reverendo Mu-Dança. Era do conhecimento desse povo às antigas escrituras nas ruínas da cidade, antigas pichações de um antigo grupo revolucionário. Os pichadores eram transgressores que eram caçados até mesmo antes da nova ordem, foram os primeiros a tentar algo contra a opressão de Domínius. Usaram a cor contra aquele que dominava fazendo uso dela, mas foram extintos. O chefe dos Neoliteratus era Mazaropi, forte e de grande inteligência, porém a negligência do tempo permutou os olhos cegos de seus ancestrais em olhos que podiam ver, mas não sabiam ler. Mazaropi em uma ordem bradou o nome da única pessoa que poderia decifrar o texto antigo.



- Aí mano, traz a Madalena aí.

- Firme e forte... Entra aí Mada.



Madalena, a enigmática sacerdotisa do templo dos Imortais da Academia.



- Por Paulo Coelho, quem brada minha graça, és rei de dos teus?

- Aí, não sei que tu disse não... não to ligado nessas paradas de "brada" nem de "graça", aqui é tudo pago... mas eu sou rei sim... chefe é rei... chefe é sangue bom.

- Mazaropi, teu linguajar é quase um vortex de confusão.

- Tu ia gostar de conhecer meu "linguajar"... mas bruxa eu te chamei pra uma paradinha.

- É, iria gostar dos desafios de sua língua... Mas primeiro o que queres?

- Ce é a única que poderia nos decifrar os "Pergaminhos de ZPA".

- Vós achastes o pergaminho, povo ignorante... Realmente podereis salvar esta cercania. Mostreis pra mim... Anda.



Ao pegar a folha amarelecida em suas mãos Madalena pode novamente sentir o poder de um bom texto. Leu, releu, releu e assim fico durante vários minutos, até que resolveu pronunciar-se.



- Salvos, cretinos! Estão salvos! O texto nos indica onde estão os Cavaleiros da Mesa Redonda.

- Cavaleiros da Mesa Redonda dona?!?! Uma lenda de dez mil anos é que vai nos salvar... Pirou. Pirou o cabeção... por Kidora, a dona ta pinel, ta grog ou fuma drogas.

- Mazaropi, chefe dos ignorantes, peço-te apenas um grupo para escoltar-me até determinados lugares na terra adoecida.

- Ta pirua, mas fica ligada que tu variou geral. Geral... Pode explicar como, lendo essa parada aí?

- Claro chefe energúmeno. O texto fala de tragédia em sua primeira estrofe.

- Estrogonofe?!?!?

- Cale-se... Deixa-me prosseguir.



Então Madalena leu o texto em voz alta. Olhos e ouvidos se maravilharam com o som daquelas palavras. Tão antigas. Tão cheias de poder. Eram como música. Eram diferentes, mas não assonantes. Tiravam lágrimas pois contavam uma antiga história de traição e derrota que eles traziam inbutida em seus genes.



Me Autor/leitor despeço.

Pois é viril esse retrocesso,

É forte o braço e o preço

É alto e é pelo avesso.



Mas antes de ir meu tal furo

Deixo-o aqui rabiscado

Um hiato meio ritmado

De tempos de agora e do futuro.



Digo que foram guerreiros.

Nesta terra Usina, forasteiros.

Sempre lutaram pela justiça

(Ou seria contra a preguiça?)



Nova, a Doce Fraterna:

A heroína da caverna.



Ayra-on, o Estressado:

O guerreiro do deserto do enforcado.



Kilandra, a Malandra

No vale de lágrimas, Salamandra.



Bruno Freitas, o Sábio

Está em Minutópolis, preso num palácio..



Klaus Reich, o Impostor

Na Cidade Alta, Lua de Endor.



Contrera, o Observador Implacável

Estará onde os outros 4 estiverem, é inevitável.



Súbito entra uma camponesa aos berros por entre as ruínas do castelo de Kidora.



- Galera, vamu capá o gatu! Os Cavaleiros que Dizem Ni... eles estão subindo o Morro...

- Se moca galera! Carlosdrumon, Bocage, Florbelaspanca e Fernadopessoa, leva a Bruxa pra floresta... eu nomeio vocês os Defits, vão atrás dos Cavaleiros da Mesa Redonda.

- Ni! Ni ni ni ni nininininininininni nininininininini! Nini? Nini! Ni! Ninininini?

- Nunca! Nem fudendo seu comédia!



Fim - por enquanto...







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