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Poesias-->E-MAIL -- 10/04/2000 - 05:14 (Roberley Antonio) |
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Tudo que sinto está à minha frente
Cada palavra
Cada vão acento
Pedaços incoláveis de segundos maravilhosos
Representação fiel das batidas,
Involuntárias, de meu coração
Convertidos em frios e enigmáticos
Conjunto de números
Não mais pulsam
Não mais suspiram
De números à sons,
Totalmente dissonantes.
De sons à impulsos elétricos,
Movendo-se a impensáveis velocidades
Minha saudade viaja,
Minha esperança viaja
Ora como luz
Ora como onda
Até que convertem-se,
Tão repentinamente quanto no início,
Em inexpressivos números
Vagos, exatos
Mas, a mágica do conhecimento
Torna o que não se entende
Em estímulos visuais
Sensíveis, inexatos
Imagino o reflexo do que sinto
Em seus olhos
Imagino o sorriso
Ou a lágrima solitária
Agora, resta-me esperar
Que seus sensíveis e trêmulos dedos
Possam transmitir o que querem dizer
E o que eu quero ouvir
Ao invés de aliviar a saudade
Que enfraquece meu coração
Fortalece os meus sonhos
E me convence a ir vê-la...
Onde quer que seja!!!
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