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Contos-->A formação das minas em Rammelsberg -- 22/09/2001 - 13:53 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nos velhos tempos, a feiticeira reinava em Brocken. Ela manipulava onze moças jovens, como suas criadas. Uma vez, dois cavaleiros se perderam pelos caminhos do Brocken. Um se chamava Otto e outro Ramme. Por muitos dias, eles vagaram por ali, mas eles não descobriram nenhuma saída da selva. De repente, no meio da floresta, vários homens se lançaram sobre eles. Eram ladrões que escaparam dos seus perseguidores adentrando-se pelo Brocken. Os cavaleiros tiveram que se aliar à quadrilha, a fim de permanecerem vivos naquela selvagem região. Ambos prometeram se ajudar mutuamente.Primeiro, era essencial construir um abrigo. Para tanto, eles cavaram um buraco no chão pedregoso. Porém, O que eles fizeram no primeiro dia, amanheceu desfeito. Os homens não puderam compreender por quê isso tinha acontecido. Apesar disso, eles recomeçaram tudo no segundo dia. Mas, desta vez, eles deixaram dois ladrões como vigilantes. Mas tudo o que eles tinham construído durante o dia, foi novamente destruído na manhã seguinte. Na terceira noite, os dois cavaleiros vigiaram junto com o chefe da quadrilha. Então, à meia-noite, o mais velho dos dois cavaleiros viu chegando onze moças. Todas elas tinham um pequeno martelo e batiam com ele na coluna que os ladrões tinham construído como apoio à caverna. Tudo derreteu como gelo. Mas, o cavaleiro Ramme sacou sua espada e agarrou uma das moças e perguntou por quê ela destruiu o trabalho deles. Mas não teve resposta; repetiu a pergunta, mas a moça continuou calada. Só quando o cavaleiro perguntou pela terceira vez é que a menina respondeu: ela não podia revelar a razão, ele deveria acompanhá-la até à senhora da montanha. Lá é que ele ficaria sabendo. Então, Ambos os cavaleiros seguiram a menina. Eles foram conduzidos para uma caverna de pedra grande, do lado noroeste do Brocken. A caverna era grande e bonita como um magnífico palácio. Lá, eles conheceram a feiticeira. À pergunta do cavaleiro, por que ela comandava a desfeita do trabalho deles, ficaram sabendo que o Brocken era o reino da feiticeira e só ela podia reinar na montanha. Se os cavaleiros quisessem ficar a seu serviço, ela concordaria com a permanência deles; ela também toleraria a quadrilha. Os cavaleiros decidiram ficar com a feiticeira. Depois de certo tempo, os dois cavaleiros observaram algo estranho: o poder da feiticeira ficou cada dia mais fraco. É que, antes de receber os cavaleiros, em todas as meias-noites ela corria para a Fonte do Lobo, na parte baixa do Brocken, e bebia três punhados da água de lá. Isso é que lhe dava a força mágica. Ela deixou de fazer isso, desde que os cavaleiros ficaram com ela. Por isso, a força dela diminuía cada vez mais. Quando a feiticeira já parecia estar próxima da morte, ela mostrou para os cavaleiros todos os seus tesouros. Ela libertou cinco das suas criadas. Então, ela pegou uma garrafa e uma xícara dourada para festejar o bem-estar dos cavaleiros. Quando o cavaleiro Ramme ia tomar sua poção, chegou um homem velho do fundo da caverna e afirmou: "Oh, velha feiticeira, os doze anos de sono a que você me sujeitou, estão terminando agora". Assustado, o cavaleiro Ramme derrubou a xícara antes de beber a sua poção: no homem velho, ele reconheceu o seu próprio pai. Este lhe disse: "Eu sou seu salvador, meu filho; pois, o que você iria beber é o pior veneno". Nisso, o filho dele puxou a espada e decepou a cabeça da feiticeira. Aconteceram uns estrondos terríveis na montanha. O cachorro preto que dormia no chão da caverna choramingou e se retirou. Também os ladrões ficaram sobressaltados. Então, o cachorro transformou-se em um homem velho que alegremente suspirava de alívio: "Deus seja louvado! Estou livre, não tenho que vigiar nada mais, tudo agora pertence a vocês".Ainda hoje as minas de Goslaer estão ativadas, extraindo os tesouros da feiticeira.

************Die Entstehung der Bergwerke zu Rammelsberg In alter Zeit herrschte auf dem Brocken die Zauberjette. Elf jungen Mädchen oblag die Pflicht, sie zu bedienen.Einst waren zwei Ritter auf dem Brocken vom Weg abgekommen. Der eine von ihnen hieß Otto, der andere Ramme. Schon mehrere Tage waren sie umhergeirrt, aber sie fanden keinen Ausweg aus der Wildnis. Plötzlich stürzten mitten im Wald mehrere Männer auf sie zu. Es waren Räuber, die sich auf der Flucht vor ihren Verfolgern nach dem Brocken durchgeschlagen hatten. An diese Bande mußten die Ritter sich anschließen, wenn sie in dem wilden Gebiet ihr Leben erhalten wollten. Alle versprachen einander, sich gegenseitig zu helfen. Zunächst galt es, eine Unterkunft zu suchen. Deshalb gruben sie in den steinigen Boden eine Höhle. Was sie aber am ersten Tag gearbeitet hatten, war tags darauf zusammengefallen. Die Männer konnten nicht begreifen, wieso das geschehen war. Am zweiten Tag arbeiteten sie trotzdem an der Höhle weiter. Aber diesmal stellten sie zwei Räuber als Wache davor. Aber alles, was sie unter Tags gebaut hatten, war am nächsten Morgen wieder auseinandergerissen. In der dritten Nacht wachten die beiden Ritter mit dem Räuberhauptmann zusammen. Gegen Mitternacht sah der ältere der beiden Ritter, Ramme, elf Mädchen daherkommen. Jede von ihnen hatte einen kleinen Hammer und klopfte damit an den Pfeiler, den die Räuber als Stütze der Höhle gebaut hatten. Darauf floß alles auseinander wie Wasser. Ritter Ramme aber zog sein Schwert, packte eines der Mädchen und fragte sie, warum sie ihre Arbeit vernichte. Aber niemand antwortete; auch auf die zweite Frage blieb es still. Erst als der Ritter zum drittenmal fragte, entgegnete das Mädchen, es könne ihm den Grund nicht angeben, er solle es zur Herrin des Berges begleiten, dort werde er Weiteres erfahren. Beide Ritter folgten nun dem Mädchen. Sie wurden in eine große steinerne Höhle an der Nordwestseite des Brockens geführt. Die Höhle war groß und schön wie ein fürstliches Schloß. Drin trafen sie die Zauberjette. Auf die Frage der Ritter, warum sie Befehl zur Vernichtung ihrer Arbeit gebe, erhielten sie den Bescheid, auf dem Brocken sei der Bereich der Zauberjette, und sie wolle allein im Berge herrschen. Wollten die Ritter in ihren Dienst treten, so sei sie mit deren Bleiben einverstanden; sie werde dann auch die Räuberbande dulden. Die Ritter entschlossen sich, bei der Zauberin zu bleiben. Nach einiger Zeit machten die beiden Ritter eine merkwürdige Beobachtung: die Macht der Zauberin wurde täglich schwächer. Sie war nämlich, bevor sie die Dienste der Ritter angenommen hatte, jede Nacht um zwölf Uhr zum Wolfsbrunnen geeilt, der unten am Brocken liegt, und hatte dort drei Handvoll Wasser getrunken. Daher rührte ihre Zauberkraft. Dies hatte sie aber, seit die Ritter bei ihr waren, versäumt. Deshalb nahm ihre Kraft fortwährend ab. Als die Zauberjette merkte, daß sie dem Tode nahe sei, zeigte sie den Rittern all ihre Schätze. Fünf ihrer Dienerinnen ließ sie frei. Dann holte sie eine Flasche und einen goldenen Becher, um noch einmal auf das Wohl der Ritter zu trinken. Während der Ritter Ramme gerade zum Trinken ansetzte, trat aus dem Hintergrund der Höhle ein alter Mann hervor und rief: "O du alte Zauberjette, nun sind die zwölf Jahre um, für die du mich in den Schlaf gezaubert hast." Der Ritter Ramme ließ vor Schrecken den Becher zu Boden fallen: in dem alten Mann erkannte er seinen Vater. Dieser sagte zu ihm: "Ich bin dein Retter, mein Sohn; denn was du hättest trinken sollen, ist das übelste Gift."Darauf zog der Sohn sein Schwert und schlug der Zauberjette den Kopf ab. Ein furchtbares Krachen im Berge entstand. Der schwarze Hund, der eben noch in der Höhle gekauert war, winselte auf und zog sich zurück. Nun kamen auch die Räuber angesprungen. Da verwandelte sich der Hund in einen alten Mann, der aufatmend jubelte: "Gott sei gelobt! Das bedeutet für mich die Erlösung, ich habe jetzt nichts mehr zu bewachen, alles ringsum gehört nun euch." Auch heute noch sind die Goslaer Bergwerke tätig, die Schätze der Zauberjette zu heben. **************************************
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