Usina de Letras
Usina de Letras
57 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62314 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10400)

Erótico (13576)

Frases (50700)

Humor (20050)

Infantil (5472)

Infanto Juvenil (4792)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140835)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6219)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O EXTRATERRESTRE -- 10/04/2000 - 09:45 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O EXTRATERRESTRE



Rola a vida, rola o mundo,



Seu giro quase medonho



E carrega no espaço infinito



Finitos desejos humanos



Como colcha de retalhos formada



Por bilhões e bilhões de sonhos





É por isso que..........





Na condução apressada



Que gira em movimento



A moça por traz da janela



De olhos abertos vendo o nada



Passar na tela da calçada



Sonha com seu casamento





Na sacada mais alta do prédio



O mundo a seus pés desse plano



O classe alta abastado



Girando seus dedos no bolso



Sonha com o carro do ano





No banco da praça sentado



Amendoins aos montes nos bolsos



O velho de olhar enrugado



Girando ao norte o pescoço



Sonha com o tempo de moço





Na esquina da rua deserta



Bicicleta em punho a girar



Cabelos caídos nos olhos, o menino,



Não sabe se vem ou se vai



Sonha em ser como o pai





Na solidão dourada da sala



O boss na cadeira a girar



Mostrando na ponta dos olhos



Alguns trejeitos de avarento



Sonha crescer cem por cento





Na crista mais alta das onda



Girando na sua redoma



Aquela magrinha sem seio



Com pinta de querubim



Sonha virar manequim





No cadafalso do quarto



Sob os lençóis a girar



Aquela menina aturdida



Com AIDS no corpo franzino



Sonha enganar o destino





Debaixo da ponte do Horto



Caracol humano esquecido



Deitado em terreno baldio



Gira sobre o próprio corpo



Não rola, se enrola,



E espera morrer de frio





E é por isso que.........





Eu como parte do todo



Que a vida real piso leve



Mas quando sonho vou fundo



Para não pesar na cabeça



Finjo que nada aconteça



Sonho que sou de outro mundo

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui