A Usina andava com as esquinas silenciosas. Eis que de repente, não mais que de repente, ouve-se um som que involuntariamente adentra aos nossos ouvidos.
Música... É boa para nosso deleite. Acalma. Dá alento. Satisfaz. Mas, quando produto de nossa livre escolha, não imposta!
Bem... Dos males, esse talvez seja o mais contornável, pois tenho a opção imediata de anular o som...
Como diria ZPA, se não me falha a memória, “Quem não tem semancol, dificilmente saberá o significado da palavra respeito”. Não é pra qualquer um...
Há certas atitudes que dependem dos hábitos. Impingir algo aos outros é característica do imaturo, aquele que quer de todo jeito chamar atenção para si. Então arranja os mais inusitados modos de tentar atraí-la:
-“ Olhem, como eu sou hábil! Já viram? Olhem de novo! Percebam outra vez! Só mais uma, vai...”
E meu avô galego sempre me dizia que lá também havia esses estrupícios, e tantos, que se esbarrava em um, a cada dez metros.
Xapralá!
Cada povo com suas mazelas.
Por outro lado, temos um “a”, um “o”. Quem sabe teremos as vogais completas, em breve, quando o “a” aprender um pouquinho mais?
Por enquanto, ele somente sabe pregar fotos na parede.
Milazul |