QUANDO
As luzes se apagam,
Nas casas, nos corredores
A alma mansamente se afasta
Carregando mil rancores.
Sonâmbulo da noite
Que alta brilha,
Luz da vida
Que da noite traz
Um canto de vida,
Um foco de paz
Para encarcerar o amor,
Que a milênios se contorce de dor.
Agonizante o medo da luta
Que ao amanhecer começa
Num tocar de espadas
Lutando pelas sombras
Pelas sombras alvoradas.
Quando do estado
Quando perdido estou,
Rumando em direção a nada
Percebo que nada restou.
Restos de nada, nada são
São como a gota derradeira
De uma paixão
Que vive num instante
Uma vida inteira sem razão!!!
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