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Poesias-->Paixão perfeita -- 03/11/2001 - 15:52 (Jose Alexandre Besana) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alguns buscam a melodia perfeita

Outros, a perfeita pintura

Alguns ainda buscam a letra perfeita, correta,

Que diga tudo sem nada falar, que muito seja na simples figura

Que seja fria, nem morna nem quente, reta, como a ela convêm

Que todos a busquem mas poucos a alcançem

Que muitos a queiram mas apenas alguns a consigam

Que os jovens a compreendam e os velhos tambem

Que as mulheres a venerem e os homens se incomodem

Que as setas apontem e todos a sigam

Para o tudo, para o nada, para o fim e para o começo

Que o seu entender nos traga a clareza que tanto necessitamos

Que o seu conteúdo nos aproxime de quem mais amamos

Que a angústia de não a termos nos leve a sua procura

E que a minha vontade de fazê-la não me leve a loucura

E que a saudade que sinto dela, sem tê-la conhecido

Me impulsione cada vêz mais ao meu desconhecido, obscuro

Meu lado sombrio, isolado por um muro de crenças e dúvidas

Me leve ao sublime palpitar de minha alma

Vagando por aí a procura, ao encontro, ao toque

E que nessa hora meu Santo eu invoque

Para que a protejam e a tragam de volta

E não somente ela, mas com a resposta

Que tanto procuro, quero e anseio

Mais do que tudo, menos do que o nada, e nada me faça,

Que nada eu já tenho, nada eu não quero, eu não vivo nada

Eu vivo por ela e por ela me mato

Mas ante a morte, prefiro a vida, que nela contida

Faça que eu a perceba, a encontre, a sinta

E quando a noite envolver meus olhos, úmidos,

Frios, inalterados, eu sinta a força que dela brota

E meu peito exploda, tamanha emoção

Por tê-la achado afinal, minha paixão

A letra perfeita, correta

Que diga tudo sem nada falar, que muito seja na simples figura

Que esteja eu à sua altura

Que não seja fria nem insegura, perfeita, reta,

Que ao bater os olhos, esses me façam

As lágrimas, o olhar, o suor escorrendo pela face

E que assim eu contemple o momento sublime

De tê-la nas mãos, e gritando alto, eu possa levá-la

Ao mais alto cume e na rocha deitá-la

Soltar a voz, num eco profundo, poder gritá-la

Para que ela se espalhe ao redor do mundo

E volte tranquila, rimada, calada

E me faça crer, ao menos agora,

Que fui seu dono por um breve segundo.
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