Sei do seu e-mail. Sempre soube dele. Parece ate aqueles clubes do yahoo, de tão cheio. Não escrevi porque estava sem tempo e esse me tomou até as viagens para ver a família. Sempre disse que o tempo não me impediria de, pelo menos, saber como andam as pessoas que gosto, mas esta difícil. Seu e-mail foi claro, by the way. Escreve o que eu não quero ler, muito menos ouvir ou sentir, mas sei que essa foi a melhor forma. Lembra das brigas? Tão bobas que chegavam a ser crianças. Lembro agora, porque depois de tanto tempo, já esqueci como fazer as pazes.
Sei que meu e-mail poderia se uma longa briga, com mil explicações para tudo. O caso e que cansei “do tudo”. Porque, convenhamos, não temos mais nada.
Por isso, por tudo ou por quase nada, aceito o e-mail e sigo em frente. Assim que deveria ser, e assim será. A lembrança será boa, pois você sempre foi do jeito que eu quis. Eu desviei a atenção para o que não queria. Agora a volta não faz mais parte da nossa vida.
Sei que você vai achar o caminho. Mesmo que não seja o mesmo que o meu. Vai ver, dia desses eu encontre você feliz novamente. Tomaremos aquele chope gelado e conversaremos sobre como a vida parece ser engraçada, pois as mesmas mãos que nos juntamos, damos adeus
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