Nos sete primeiros anos você esteve conosco, filha, pequenina, aprendendo que o mundo é bom. Nos outros sete anos, esteve conosco e na escola. Começou a aprender a diversidade do mundo. Viu quantas coisas belas nos rodeiam. Agora, aos 21 anos, filha, é o seu tempo de amadurecer. É o tempo de entrar em contato com o seu “EU”. É o tempo em que a inspiração deve começar a ser substituída pela transpiração, pelo FAZER! É o tempo de arregaçar as mangas e enfrentar a vida. É o seu tempo de viver, filha. Mas também... o tempo de apreciar a emancipação com responsabilidade. De valorizar o respeito por si mesmo e de assegurar o respeito dos outros por você. Tempo de ter a liberdade e a escolha como companheiros. Tempo de muitas conquistas e tempo de optar por um caminho. Tempo de transpor obstáculos e de sentir o gosto da vitória. Tempo de se julgar auto-suficiente e de entender que nós adultos acreditamos em você. Tempo de escutar o seu coração, assim como, tempo de perceber que o seu próprio esforço é que a levará realmente ao que deseja ser. E principalmente, filha: tempo de fingir que acredita que nós pais somos apenas espectadores da sua jornada.