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Poesias-->A LOUCA DA SÉ (In memorian)Álvares de Azevedo -- 08/11/2001 - 01:35 (maria de lourdes silva vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Todos os domingos ela se faz bela,

E vai a igreja esperar o poeta.



Aquele da “Lira dos vinte anos”.

Que ela leu e releu, e decorou.



A missa acaba.O poeta não veio,

Quase um século se passou.



A pobre velha agora grita histérica,

Figura humana patética a multidão.



Num lamento macabro discursa:

Trechos do “Vagabundo”.



“O degrau das igrejas é meu trono,



Minha pátria é o vento que respiro,

Minha mãe é a luz macilenta,

E a preguiça, a mulher por quem suspiro”.



Aplausos.Assobios.Aglomerações.

Garotos gritam em côro:

Olha a louca da Sé...Olha a louca da Sé...

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